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Rejeitado no reino, Harry é ‘adotado’ por negros bilionários

Dois dos mais poderosos artistas americanos dão o apoio que o príncipe não tem mais na monarquia britânica

7 jun 2021 - 08h19
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Um dos momentos mais festivos da vida de um homem é o nascimento de um filho. Na sexta-feira (4), Harry viveu tal alegria sozinho. Não contou com a presença do pai, Charles, nem do único irmão, William. Nenhum outro parente da dinastia Windsor se fez presente.

Harry entre Oprah e Tyler: celebridades negras ajudam o príncipe a realizar o ‘american dream’
Harry entre Oprah e Tyler: celebridades negras ajudam o príncipe a realizar o ‘american dream’
Foto: Divulgação/‘O Magazine’, Divulgação/Apple TV e Divulgação/Backstage Creation (Fotomontagem: Blog Sala de TV)

O nascimento de Lilibet Diana, filha dos duques de Sussex, que já são pais de Archie, nascido em maio de 2019, reforçou a exclusão do príncipe visto como ‘patinho feio’ na infância e agora rotulado de ‘rebelde’. O Palácio de Buckingham se limitou a divulgar uma nota burocrática de felicitações.

Desde que decidiu renunciar a seu posto na família real, após se sentir abandonado pelo próprio clã e a fim de não se submeter às asfixiantes regras da realeza, Harry perdeu status, ‘mesada’, serviço de segurança e outros privilégios por ter nascido com sangue azul.

Mas ganhou a amizade e o suporte de algumas pessoas importantes nos Estados Unidos, onde se refugiou com Meghan e o filho pequeno no início de 2020. O príncipe ruivo conta com Oprah Winfrey e Tyler Perry, dois dos mais famosos, ricos e influentes artistas do entretenimento.

Ambos são ícones negros por conta de superação pessoal e do combate ao racismo. Ela, apresentadora e dona de emissora, com fortuna de 2,8 bilhões de dólares, algo em torno de R$ 14,1 bilhões. Ele, ator e comediante, proprietário de estúdio de TV e cinema, com 1 bilhão de dólares (R$ 5 bilhões) de patrimônio.

Foi em uma mansão de Tyler que Harry e Meghan foram morar assim que desembarcaram em Los Angeles. Ficaram vários meses hospedados no imóvel luxuoso até comprar um casarão hollywoodiano de 14 milhões de dólares (R$ 70 milhões) em Montecito, vilarejo à beira-mar, distante do foco dos paparazzi.

Além de dar conselhos, a ‘mãezona’ Oprah ofereceu a Harry e Meghan contatos valiosos para conseguirem bons contratos de trabalho como produtores de conteúdo. Nos Estados Unidos, não há melhor carta de recomendação do que ser amigo da apresentadora. Muros caem, pontes são construídas, portas se escancaram.

Foi para Oprah que o duque e a duquesa de Sussex concederam a bombástica entrevista à TV, no começo de março, na qual criticaram membros da monarquia, denunciaram preconceito da mídia inglesa contra Meghan e comunicaram o desejo de viver livres, longe dos palácios.

Essa proximidade e convivência com afroamericanos bem-sucedidos fez o príncipe se voltar com mais veemência contra práticas racistas na corte da rainha Elizabeth e na sociedade em geral, e o deixou inspirado a usar sua fama para colaborar com movimentos antirracistas.

O acolhimento de estranhos também produziu mais revolta de Harry com o pai e o irmão pela frieza dos dois. Assim como a mãe, Diana, ele se viu abandonado justamente por quem deveria defendê-lo. Por sorte, Harry conta ainda com o carinho da avó. Mesmo encastelada e presa às tradições, Elizabeth não rejeitou o neto insurgente.

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