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Quem é? Influenciador é preso pela PF por soltar uma 'bomba falsa' em aeroporto

Influenciador digital, conhecido como "Enzo Master", foi preso pela PF após ser apontado como responsável por deixar uma 'bomba falsa' em aeroporto

19 ago 2025 - 16h09
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Homem é preso pela PF por soltar uma 'bomba falsa' em aeroporto
Homem é preso pela PF por soltar uma 'bomba falsa' em aeroporto
Foto: Reprodução/Internet e Divulgação/PMRO / Contigo

O influenciador digital Carlos Eduardo Lenartowicz Lima, conhecido nas redes sociais como "Enzo Master", foi preso pela Polícia Federal após ser apontado como responsável por deixar uma bomba falsa no Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira, em Porto Velho (RO), na última quinta-feira (14/8). O jovem foi apresentado às autoridades na segunda-feira (18), acompanhado por seus advogados.

Carlos Eduardo acumulou aproximadamente 10 mil seguidores em suas redes sociais, número que cresceu rapidamente depois do episódio da suposta bomba, quando conquistou cerca de seis mil novos seguidores em poucos dias. Entretanto, após uma repercussão negativa, seus perfis foram desativados. Antes do caso, ele já era conhecido por gravar vídeos de "desafios" em locais públicos. Em uma das postagens, chegou a entrar em um chafariz de um shopping de Porto Velho, mergulhando na fonte enquanto se filmava.

"Pegadinha" e a busca por notoriedade

A defesa de Carlos Eduardo classificou a atitude como uma tentativa equivocada de chamar a atenção. "Como todo jovem da atualidade, o Carlos sonha em ser famoso, ele é um youtuber e fã de um outro influenciador chamado 'Buzeira', salvo engano. Segundo ele, querendo fazer contato com esse influenciador, fez a simulação de bomba e colocou um bilhete dentro, deixou no aeroporto e foi encaminhado para a polícia", declarou o advogado Chediak.

Ainda segundo o advogado, o influenciador afirmou que os vigilantes do aeroporto identificariam de imediato os artefatos como sendo falsos e que a repercussão lhe daria visibilidade. "Ele acreditou que a repercussão levaria ele aos anseios dele, à vontade de se aproximar do 'Buzeira', esse então influenciador", explicou.

O defensor destacou também o estado emocional do cliente. "Está roendo as unhas e se tremenda todo perante às autoridades, ao saber que ficará recolhido com presos faccionados, já condenados de suas atividades criminosas. Carlos Eduardo errou, mas a conduta dele não tipifica qualquer outro enquadramento jurídico, senão provocar alarme falso, que é uma contravenção penal", acrescentou.

O ídolo do influenciador

A "Buzeira", indicada por Carlos, é Bruno Alexssander Souza Silva, criador de conteúdo que ganhou fama durante a pandemia de covid-19 ao realizar rifas online de carros, motos e itens de luxo. Atualmente, ele soma mais de 15 milhões de seguidores e segue como uma das figuras mais conhecidas no meio digital.

Investigações e consequências

Após a prisão, a PF informou que todos os procedimentos legais foram adotados e que Carlos Eduardo foi encaminhado para uma unidade prisional da capital, permanecendo à disposição da Justiça. As investigações prosseguem para levantar todos os elementos relacionados à autoria e materialidade do caso, além de reforçar medidas de proteção à segurança aeroportuária. Na quinta-feira (14), quando uma mochila suspeita foi encontrada, uma grande operação de segurança foi desencadeada. O aeroporto precisou ser isolado por cerca de quatro horas, mobilizando equipes especializadas para garantir que não houvesse risco real para os passageiros.

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