Perto dos 40, Rodrigo Mussi celebra maturidade e rejeita pressão estética: “Tenho liberdade”
Apresentador virou um exemplo positivo de construção de imagem pública após deixar o ‘Big Brother Brasil’
Superação. Esta palavra tem sido excessivamente usada, mas não há melhor definição para descrever o que aconteceu com Rodrigo Mussi.
Primeiro, ele transpôs o cancelamento logo após ser eliminado do ‘Big Brother Brasil 22’. Na sequência, sobreviveu a um grave acidente de carro.
Hoje, é um influenciador com mais de 3 milhões de seguidores e trabalha com marcas conceituadas. Destaca-se também como apresentador no podcast ‘Mussi de Climão’.
Além disso, Rodrigo se tornou referência de beleza e estilo de vida para incontáveis fãs. Em entrevista à coluna, ele revela detalhes de seus cuidados com o corpo e a visão sobre estética.
Em setembro, você completará 40 anos. A chegada a essa idade causa preocupação ou alguma crise?
Pelo contrário. Encaro como um momento de celebração. Aos 40, me sinto mais centrado, consciente das minhas escolhas e do que me faz bem. A maturidade me trouxe liberdade, e isso vale mais do que qualquer crise.
Um dos maiores problemas sociais é o etarismo. Pessoas de 30 anos já são consideradas velhas pela geração Alpha. O que acha disso?
Infelizmente, o etarismo está por toda parte, inclusive entre os mais jovens. Mas o que tenho percebido é que a experiência e a autenticidade têm ganhado cada vez mais valor. Se alguém me considera “velho”, eu só penso: espere até ver como é viver com propósito, clareza e sem precisar provar nada a ninguém.
Você se destacou no ‘BBB’ por conta da beleza. Quando passou a ter noção de que era um homem bonito e que isso fazia diferença?
Durante muito tempo, nem me via assim. A beleza, quando existe, é um bônus. O que realmente me abriu portas foi a forma como me comunico, a maneira como trato as pessoas e a minha história de vida.
Hoje, homens famosos sofrem forte pressão para ter um corpo perfeito. Sente essa exigência?
A cobrança existe, sim. Mas hoje cuido do meu corpo por saúde e bem-estar, não por vaidade. Estar bem fisicamente é consequência de uma vida disciplinada. Sobre envelhecer, prefiro me preocupar em envelhecer bem, com dignidade, do que tentar lutar contra o tempo.
Quais hábitos e tratamentos estéticos fazem parte de sua rotina?
Treino 6 vezes por semana, corro no parque, tenho acompanhamento com minha nutróloga, a Dra. Ana Laura. Gosto de estar bem comigo mesmo, sem exageros, só com constância.
Depois do grave acidente de carro, você precisou se submeter a alguma cirurgia para correção estética?
Não. As cirurgias que fiz foram para salvar minha vida. As marcas que carrego são parte da minha história e tenho orgulho delas. Elas me lembram do que superei.
Já fez ou faria cirurgia plástica?
Nunca fiz, mas não sou contra. Desde que seja por um desejo pessoal e não uma pressão externa, tudo bem. Cada um sabe de si.
Tem ou já teve alguma insegurança a respeito de seu corpo?
Já, claro. Todos temos. Mas aprendi a não me comparar. Hoje, minha meta é me superar, não me encaixar.
O que tem mais importância no seu closet: roupas de marcas famosas, sapatos, acessórios, perfumes ou cosméticos?
Perfumes, sapatos e acessórios. Sou apaixonado pelos meus tênis.
Quais suas qualidades que são mais relevantes do que a beleza?
Minha resiliência, meu olhar verdadeiro sobre as pessoas, e minha vontade de evoluir. Beleza pode chamar a atenção, mas o que segura alguém por perto é o caráter e a energia.
