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O poder simbólico do voo: o gesto do Comandante Hamilton e o impacto da superação de fobias

Além do helicóptero: como a atitude do Comandante Hamilton traduz valores de empatia, inspiração e enfrentamento do medo

7 jul 2025 - 18h03
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O episódio recente protagonizado pelo Comandante Hamilton — ao levar uma fã com medo de voar para um passeio de helicóptero com o objetivo de realizar o sonho da mãe dela — vai muito além de uma ação simpática. Trata-se de uma construção simbólica poderosa, que conecta empatia, visibilidade pública e saúde emocional em um único gesto.

Comandante Hamilton realizou o sonho de uma fã no Primeiro Impacto
Comandante Hamilton realizou o sonho de uma fã no Primeiro Impacto
Foto: Reprodução/SBT / Márcia Piovesan

No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria, aproximadamente 25% da população relata algum nível de medo de voar. A chamada aerofobia não está ligada apenas ao receio de acidentes aéreos, mas também à sensação de perda de controle, ansiedade generalizada e experiências traumáticas passadas. Ou seja: é uma fobia altamente emocional. Quando uma figura pública respeitada como Hamilton se dispõe a acolher e conduzir alguém em situação de vulnerabilidade emocional, o impacto do gesto se amplia enormemente.

É importante observar que, ao longo dos anos, o Comandante Hamilton foi além da função de piloto e se consolidou como um ícone da cobertura jornalística aérea na televisão brasileira, principalmente em programas da Record e da Globo. Sua imagem é associada à segurança, precisão e credibilidade. Por isso, o fato de ele pessoalmente ajudar uma fã a superar um trauma toca num ponto sensível da cultura contemporânea: o valor terapêutico da figura pública confiável.

Além disso, há um segundo fator simbólico envolvido: o gesto foi feito em nome da mãe da fã. Em um país com forte base emocional e cultural na família, essa ação ativa o chamado gatilho afetivo do cuidado familiar. Esse tipo de narrativa tem altíssimo potencial de viralização, sobretudo em plataformas como o Google Discover e o Instagram, onde histórias de superação pessoal com viés afetivo dominam os algoritmos.

Por fim, o caso do profissional mostra também como ações de empatia realizadas por personalidades públicas podem funcionar como catalisadores de conversas importantes, como o tratamento de fobias, o acesso à saúde mental e o enfrentamento de medos profundamente enraizados.

Márcia Piovesan
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