Morte do jornalista Roberto Godoy, do ‘Estadão’, é anunciada na GloboNews
Especialista em assuntos militares e guerras ajudou emissoras de TV a compreender grandes conflitos
Ao final de sua participação no ‘Edição das 18h’ desta sexta-feira (29), Eliane Cantanhêde pediu para inserir um comentário fora da pauta.
“Eu queria fazer um anúncio muito triste, porque o meu querido amigo, o Roberto Godoy, jornalista do ‘Estadão’, um dos grandes especialistas em forças militares e defesa, morreu hoje”, disse.
“Fica aqui o meu lamento, a minha tristeza e o meu abraço para a família e os colegas do ‘Estadão’.” O âncora Nilson Klava, cobrindo a folga do titular César Tralli, se manifestou.
“Não tive o privilégio de conviver com ele, como você, mas deixo aqui todo nosso amor, nosso carinho, em especial a você, minha amiga.”
Segundo matéria assinada por Roberto Gazzi e Roberto Bascchera no site do ‘Estadão’, Roberto Godoy tinha 75 anos e lutava contra um câncer. Morreu em Campinas, cidade do interior de São Paulo, onde morava e estava sob os cuidados da família.
Além de escrever para o tradicional jornal da capital paulista, o veterano jornalista fazia comentários na Rádio Eldorado, pertencente ao mesmo grupo de comunicação. Trabalhou até na véspera de morrer.
Texto do ‘Estadão’ destacou um aspecto dele pouco conhecido dos leitores e ouvintes. “... considerado o maior repórter de segurança, armas e guerras do Brasil, contrastava com o tema que se especializou: era uma pessoa de paz e de uma imensa candura”.
Roberto Godoy apareceu várias vezes na TV para analisar conflitos militares. Na GloboNews, por exemplo, falou sobre a Guerra na Ucrânia. Atendeu ao convite da Band News para comentar os ataques de Israel contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. Em 2014, ele ganhou um perfil no programa ‘Edição Extra’, da TV Gazeta de SP, tamanha a sua relevância na cobertura dos assuntos militares.