Luto! Cantor de forró morre aos 36 anos na Bahia
Luto na música brasileira! Morreu aos 36 anos o cantor de forró Jones Mesquita Batista, vocalista da banda de forró Página Virada
A despedida de Jones Mesquita Batista foi marcada por emoção intensa e lembranças afetuosas de quem conviveu com o cantor ao longo da carreira. Amigos e colegas se reuniram após o sepultamento para relembrar a trajetória do artista, morto aos 36 anos em um acidente de motocicleta em Feira de Santana, quando colidiu com um poste próximo ao condomínio onde morava. O impacto da perda reverberou especialmente entre músicos da região, que destacaram a presença constante e generosa do vocalista da banda Página Virada.
O corpo de Jones Mesquita Batista foi enterrado na segunda-feira (15), um dia depois do acidente. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Natural de Sobradinho, no norte da Bahia, o cantor mantinha relação próxima com fãs por meio das redes sociais, onde reunia mais de 26 mil seguidores e compartilhava a rotina de shows e bastidores. A notícia de sua morte se espalhou rapidamente e mobilizou manifestações de pesar em diferentes cidades do estado.
Lembranças, música e reconhecimento
Em entrevista à TV Subaé, amigos ressaltaram o jeito leve e brincalhão do artista. Paulo Bindá destacou o talento para imitações e o carisma fora do comum: "Ele era muito carismático. Ele brincava com a gente, ele imitava cantores, tinha uma voz muito parecida com a de Gusttavo Lima. A gente chamada ele de 'Gusttavo Lima da Bahia'. Ele era muito bem quisto. Pegou todo mundo de surpresa. A classe musical e artística da cidade e região está em luto".
Já Cícero Vilas Boas enfatizou a relevância de Jones Mesquita Batista para a cena local: "Jones era uma figura ímpar na música aqui em Feira de Santana e região. Uma pessoa com muito carisma, muito conhecida, e que sua voz, juntamente com seu carisma, abraçava a todos". O velório ocorreu no domingo, no Centro de Velório Gilson Macedo, em Feira de Santana, enquanto o enterro foi realizado em Sobradinho. Em meio à dor, a despedida também teve música — uma homenagem simbólica compartilhada no perfil da Página Virada, selando a memória de um artista que transformava encontros em celebração.
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