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Instagram processa fazendas de cliques após publicidade de Arthur Aguiar

11 ago 2022 - 20h31
(atualizado às 20h37)
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Foto: Instagram/Arthur Aguiar / Pipoca Moderna

Pode ser coincidência, mas na mesma semana em que Arthur Aguiar fez propaganda de uma click farm, que realiza compra de engajamento, seguidores, curtidas e comentários nas redes sociais, a empresa Meta, dona do Facebook e do Instagram, abriu processo contra duas empresas brasileiras do gênero (e os acionistas delas) na 2ª Vara Empresarial de São Paulo.

O motivo: MGM Marketing Digital e Igoo Networks estariam vendendo seguidores, curtidas e visualizações na rede social. Exatamente o que promoveu o ex-BBB, que teve o post delatado por ser uma infração das diretrizes do Instagram.

É a primeira vez que a Meta realiza essa ofensiva no Brasil.

Os serviços simulam engajamento inverídico para usuários e contraria os termos de uso da plataforma. A Meta defende ainda que leis nacionais de proteção a softwares e propriedade intelectual também estariam sendo infringidas.

A ação pede que o Judiciário impeça esse tipo de atividade no país.

Além das duas empresas ajuizadas, outras 40 também foram notificadas extrajudicialmente pela Meta, por motivos semelhantes, e serão processadas se não cessarem a oferta desse tipo de serviço.

As fazendas de clique têm crescido exponencialmente no Brasil, segundo pesquisadores, pois o país têm uma alta demanda de influenciadores (ou aspirantes a) e um discurso de renda fácil e rápida bastante apelativo dentro do contexto de altos índices de desemprego. Mas a realidade é muito diferente do anunciado.

Como o "Faturando com o Insta" divulgado por Arthur Aguiar também foi propagandeada por outros influencers, muitas pessoas contrataram o serviço, que rapidamente se tornou foco de várias queixas e acusações no Reclame Aqui.

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