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Influenciadora digital com síndrome de Down posa para capa de revista australiana

'Gratidão é a palavra que dorme e acorda comigo', conta a jovem

26 jul 2019 - 18h03
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Georgia Furlan é modelo, influenciadora digital e tem 15 anos de idade.
Georgia Furlan é modelo, influenciadora digital e tem 15 anos de idade.
Foto: Instagram / @georgiafurlan.oficial / Estadão

A modelo Georgia Furlan, de 15 anos, tem síndrome de Down e conquistou os holofotes ao redor do mundo ao ser capa da última edição da revista australiana Katwalk Fashion, que promove a inclusão e a diversidade na indústria da moda infantil.

Nascida em Santa Catarina e com 131 mil seguidores no Instagram, a garota disse, em entrevista ao G1, que sonha em fazer uma novela.

Sua mãe, Rubia Furlan, explicou ainda que a filha começou a carreira por acaso aos oito anos de idade, depois que ela postou fotos da pequena nas redes sociais.

"Observei que tudo que ela fazia era muito bem feito. Sentia que ela ficava muito bem na frente das câmeras. Até então, via várias pessoas com síndrome de Down em subempregos e me perguntava: 'Por que não uma modelo com Down?'", recorda.

Feliz com a repercussão global, Georgia escreveu em seu perfil no Instagram que a "gratidão é a palavra que dorme e acorda" com ela. De acordo com a adolescente, o dinheiro arrecadado pela revista com as vendas desta edição será destinado à Katwalk for Kids, uma ONG que ajuda crianças com deficiência.

Além disso, ela foi finalista do Global Social Awards 2019, um concurso realizado em Praga, capital da República Checa, para premiar os influenciadores digitais de maior impacto na vida das pessoas. Georgia não venceu a competição, mas conheceu a modelo australiana com síndrome de Down Madeline Stuart, que também concorria.

Apesar do sucesso de Georgia Furlan, sua realidade contrasta com a de muitos jovens brasileiros com Down - sobretudo quando se fala no mundo da publicidade ao qual a jovem pertence. Recentemente, o E+ apurou que há mães que criticam a falta de negros com a condição genética em campanhas, pois além da sociedade não imaginar que existe afrodescendentes com Down, seus filhos "não tem o rosto que as pessoas querem ver". Leia aqui.

Estadão
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