Filhos de Cid Moreira acusam viúva de desviar bens avaliados em até R$100 milhões
A morte e herança de Cid Moreira ainda está dando o que falar, os filhos do ex-apresentador da Globo acusam a viúva do pai de desviar fortuna avaliada em até R$ 100 milhões
A morte do jornalista Cid Moreira, quase um ano atrás, voltou a gerar polêmica entre os herdeiros e sua viúva, Maria de Fátima Sampaio Moreira. Segundo o portal LeoDias, os filhos do comunicador acionaram o Ministério Público do Rio de Janeiro solicitando a abertura de uma investigação sobre a gestão do patrimônio deixado pelo pai. Segundo eles, há indícios de que a viúva teria se beneficiado de maneira irregular, envolvendo valores que podem ultrapassar R$100 milhões. A defesa de Maria de Fátima afirma que todas as acusações são infundadas.
No pedido, elaborado com base em relatórios de peritos e investigações particulares, os filhos, Roger Felipe Naumtchyk Moreira e Rodrigo Radenzev Simões Moreira, pedem a quebra de sigilos bancário e fiscal e a análise detalhada de transações realizadas após o falecimento do jornalista. O documento menciona possíveis práticas de ocultação de bens, subfaturamento na venda de imóveis e uso de empresas de fachada.
Supostas irregularidades e defesa da viúva
De acordo com os herdeiros, Maria de Fátima teria contado com a colaboração de familiares e da contadora responsável pelas finanças de Cid para administrar os bens de forma irregular, aproveitando-se da idade avançada e fragilidade do jornalista. Além disso, eles relatam episódios de desentendimentos e ofensas durante o processo de inventário, incluindo comentários de cunho homofóbico direcionados a um dos filhos.
Em resposta, a defesa de Maria de Fátima Sampaio Moreira esclareceu que todas as acusações foram levantadas anteriormente, em 2021, e que investigações do Ministério Público não encontraram indícios de crime. Segundo o jurídico, os filhos do jornalista chegaram a ser denunciados por denunciação caluniosa. "A viúva continuará confiando na Justiça e não se manifestará publicamente, limitando-se aos processos sob sigilo judicial", diz a nota oficial.