Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Ex de Dado Dolabella foi coagida a negar agressão e psicólogo alerta: 'Sinal claro de relação abusiva'

Ex de Dado Dolabella confessou ter sido coagida a negar que foi violentada pelo ator; veja análise do psicólogo Pedro Rujano

27 out 2025 - 15h00
Compartilhar
Exibir comentários

ALERTA: O conteúdo a seguir trata de violência contra a mulher e pode conter descrições sensíveis. Em casos de emergência ou denúncia, disque 180 - Central de Atendimento à Mulher. O serviço funciona 24 horas por dia, em todo o território nacional.

Foto: Mais Novela

Dado Dolabella está mais uma vez envolvido em uma acusação de violência contra a mulher, dessa vez contra sua (agora ex) namorada Marcella Tomaszewski. O ex-casal esteve na delegacia neste final de semana após os vizinhos chamarem uma viatura devido a um escândalo que estava acontecendo na casa do ator. Lá, a ex-Miss disse que foi apenas uma discussão e que não houve violência física.

Nesta segunda-feira (27), porém, o advogado Diego Cândido, que representa a modelo, afirmou que ela foi coagida pelo namorado a dizer que não sofreu agressões. "Na ocasião, a vítima, coagida pelo agressor e sua advogada, resolveu não formalizar a denúncia e ainda gravou um vídeo dizendo que nada tinha acontecido e que o casal estava bem", disse a profissional.

Para entender melhor o assunto, conversamos com Pedro Rujano, psicólogo dos hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, e com a psicóloga Cláudia Melo, que notaram claros sinais de relacionamento abusivo.

O que a agressão produz na vítima

De antemão, Rujano explica que casos como o de Dado Dolabella exigem sensibilidade por parte dos especialistas de saúde e, principalmente, do judiciário. Ele pontua que um caso de agressão não se trata apenas de uma violência física, mas também de um abuso emocional.

"A agressão não se limita ao corpo, ela atravessa o valor próprio, a confiança e o sentido de ser. A vítima pode vivenciar medo, vergonha, culpa e um sentimento de impotência diante da perda de controle sobre sua própria história", explicou.

Melo acrescenta que as agressões produzem "marcas que ultrapassam o corpo"."Essas experiências podem gerar sintomas emocionais intensos, como ansiedade, isolamento, crises de choro, distúrbios do sono, e até o que chamamos de trauma relacional quando o vínculo, em vez de ser espaço de afeto, se torna um território de dor e controle", explicou.

Relacionamento abusivo

Para eles, está nítido que a relação do ex-casal era (ou ainda é) tóxica: "Quando há coerção para desmentir uma agressão, surge um sinal claro de relação abusiva. Pressionar alguém a negar sua dor é retirar-lhe a autenticidade e o direito de narrar a própria verdade. Esse tipo de controle psicológico aprisiona e prolonga o sofrimento", disse Rujano.

Melo explica que, ao coagir a vítima, o agressor garante total controle da relação: "O agressor cria um ciclo de poder e controle, alternando momentos de violência e de aparente arrependimento, o que confunde a vítima e faz com que ela acredite que pode 'salvar' a relação. O silêncio, muitas vezes, não é consentimento é uma forma de sobrevivência".

Rujano explica que, agora, é necessário acolher a vítima: "O olhar ético do psicólogo, portanto, deve se voltar para o acolhimento sem julgamento, a validação da experiência vivida e o fortalecimento da autonomia. Ressignificar o vivido é um processo que vai além da cura: é a reconstrução do sentido de existir, mesmo depois de ter sido ferido".

Mais Novela
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade