Erika Januza ostenta capas de revista e relembra racismo: 'Falaram que negro não vende'
Erika Januza exibe uma parede inteira em sua casa com capas de revista suas e relembra episódio de racismo que a impactou muito; veja
A atriz e apresentadora Erika Januza, de 40 anos, deseja com seus seguidores um cantinho especial de sua casa que reúne momentos marcantes de sua trajetória profissional. Em vídeo publicado no Instagram nesta segunda-feira (25), ela mostrou uma parede dedicada às capas de revista que já estampou ao longo da carreira e aproveitou para registrar um episódio de racismo vívido no começo de sua jornada artística.
"No início da minha carreira, em 2013, eu tinha feito meu primeiro trabalho e estava cheio de esperança e sonhos. Uma pessoa que trabalhou comigo, que me deu contribuições, me jogou para frente, falou 'capa de revista é difícil porque negro não vende'. Aquilo me deixou bem para baixo, mas nunca desisti", relatou Erika ao público.
Detalhes da declaração
Um artista que começou a ganhar notoriedade na TV há mais de uma década, contou que as palavras a entristeceram na época, mas não impediram de continuar lutando pelo espaço. Hoje, com diversas capas no currículo, ela celebra cada conquista. "Tenho muito amor por cada uma delas, não só por ter ouvido isso, mas porque é o reconhecimento de um trabalho. Se você sai numa capa de revista, é porque tem algo relevante para mostrar e falar, e aquele veículo se importou", explicou.
No vídeo, Erika aparece mostrando sua parede com as capas emolduradas, símbolo de superação e de representatividade. Para ela, cada publicação representa uma parte importante de sua trajetória. "Tem uma carreira junto com cada uma delas que um dia alguém falou que eu não poderia fazer", declarou, orgulhosa.
Ela conseguiu!
A atriz, que se consolida em produções de destaque na televisão brasileira, reforça que suas conquistas também são uma forma de inspirar outras pessoas negras a acreditarem no próprio potencial, mesmo diante de comentários racistas e discriminatórios. Ao destacar suas capas de revista em casa, Erika Januza transforma o espaço em uma homenagem à própria história e ao reconhecimento que alcançou, apesar de quem, um dia, tentou dizer o contrário.
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