Dois astros de 'História de Amor' perderam os filhos em tragédias; Veja como foi
No ar com a reprise, José de Abreu e Ana Rosa perderam os filhos ainda jovens e tiveram que lidar com o luto prematuramente
No ar com a reprise da novela História de Amor, como os personagens Daniel e Dalva, José de Abreu, 79, e Ana Rosa, 82, compartilham algo além da parceria artística: ambos enfrentaram tragédias pessoais marcadas pela perda de filhos em acidentes comoventes.
Filho de José de Abreu faleceu aos 21 anos
O ator perdeu Rodrigo, seu primogênito, aos 21 anos, após o jovem cair da janela do prédio onde morava com o pai. Fruto da união com a advogada Neuza Serron, Rodrigo morreu enquanto José de Abreu estava em Manaus, gravando a novela Amazônia. "Estava no café da manhã no hotel, quando me chamaram no balcão para atender o telefone fixo. O pai da Nara (mãe do Rodrigo) me disse: 'Houve um acidente com o Rodrigo'. Na hora, perguntei: 'Morreu?'", relembrou ele, em entrevista ao canal português SIC.
Na época, especulou-se a possibilidade de suicídio, mas essa hipótese foi descartada. "O analista dele disse que Rodrigo não dava sinais. O delegado explicou: quem se mata se lança. Rodrigo caiu, bateu no prédio durante a queda. Foi um acidente", afirmou o ator. Anos depois, ele ainda compartilha a saudade. "Volta e meia pego seus documentos, cartas, escritos e me tranco no banheiro para chorar. Faz 33 anos", escreveu em 2024, em uma publicação comovente no Instagram.
'O Rei do Gado' ajudou Ana Rosa a lidar com o luto da morte da filha
Já Ana Rosa enfrentou a dor de perder sua filha biológica, Ana Luísa, que morreu atropelada aos 18 anos, em 1996. Na época, a atriz chegou a pensar em abandonar a carreira. Mãe de oito filhos — entre biológicos e adotivos — ela vivia um luto profundo quando recebeu o convite para integrar o elenco de O Rei do Gado, outro folhetim da TV Globo. Inicialmente, recusou. "Eu tinha recém-perdido minha filha. Não queria trabalhar, fazer nada", contou ao Gshow.
Após insistência do diretor Luiz Fernando Carvalho, acabou aceitando o papel, que foi decisivo para lidar com a dor. "O trabalho me ajudou a amenizar a perda", disse.