Defesa de Wanderlei diz que tomará medidas judiciais contra Popó: 'Tentativa de homicídio'
Defesa de Wanderlei diz que tomará medidas judiciais após agressões e briga generalizada com Popó; veja
O advogado Cláudio Dalledone, que representa o ex-lutador Wanderlei Silva, anunciou neste domingo (28/9) que tomará medidas criminais contra o boxeador Acelino "Popó" Freitas e membros de sua equipe após a confusão generalizada registrada no pós-luta realizada no sábado (27/9), em São Paulo.
Segundo Dalledone, a situação ultrapassou os limites do esporte e configurou um ato criminoso, com agressões físicas documentadas em vídeo. "Não se trata mais de esporte. A luta havia terminado. O que ocorreu foi uma ação criminosa, covarde e documentalmente registrada em vídeo", declarou o advogado em entrevista. O representante legal do ex-lutador destacou que Wanderlei, de 50 anos, já estava vulnerável quando foi atingido novamente após a desclassificação.
"Estamos diante de uma lesão grave que pode evoluir para gravíssima. Considerando a forma como os fatos se deram, não se descarta a configuração de dolo eventual, caracterizando tentativa de homicídio", afirmou Dalledone. O advogado ainda citou um áudio atribuído a Popó, supostamente enviado ao lutador Fabrício Werdum, em que o boxeador teria dito que "todos iriam apanhar", o que, para a defesa, reforça a tese de premeditação das agressões.
De acordo com a versão apresentada, apenas três pessoas da equipe de Wanderlei reagiram no momento da confusão — Dida, Fabrício Werdum e Toro, filho do ex-lutador, de 19 anos. A reação teria ocorrido em legítima defesa, já que Wanderlei se encontrava caído e vulnerável no ringue. Dalledone classificou a cena como "lastimável e inaceitável" e garantiu que buscará responsabilizar criminalmente Popó e todos os envolvidos.
"O episódio foi lastimável e inaceitável. Popó e os responsáveis serão punidos criminalmente. A Justiça será acionada com o rigor necessário", concluiu.
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