Caso Eloá: após 17 anos, família traz revelações inéditas em documentário
Família de Eloá dá depoimentos exclusivos em novo documentário exibido na Netflix e fala sobre Lindemberg, que cumpre regime semiaberto
Nesta semana, a Netflix lançou mais um documentário sobre um crime que teve grande repercussão na mídia: Caso Eloá: Refém ao Vivo. Ele revisita o assassinato de Eloá Cristina Pimentel, morta aos 15 anos por Lindemberg Alves depois de permanecer mantida refém por mais de quatro dias, em 2008, um caso que mobilizou o país e expôs falhas graves na condução das negociações.
Diferentemente das reconstituições tradicionais do gênero, a produção se volta para aqueles que mais sentiram o impacto da tragédia: os pais e os irmãos da adolescente. Dezessete anos após os acontecimentos, eles concedem depoimentos inéditos, revelando lembranças, sentimentos e detalhes que nunca haviam sido ditos publicamente.
O documentário também retoma a cobertura intensa da imprensa na época, quando emissoras de TV acompanharam o sequestro praticamente em tempo real. Durante dias, repórteres se revezaram diante do prédio onde Eloá e uma amiga eram mantidas reféns, chegando até a falar ao vivo com Lindemberg antes do desfecho fatal, um elemento que se tornou símbolo da exposição midiática do caso.
Além de entrevistas com jornalistas e policiais que atuaram diretamente naqueles dias de tensão, o filme apresenta um material inédito que amplia o olhar sobre a vítima: trechos do diário de Eloá, que permaneciam guardados pela família e nunca haviam sido exibidos ao público. Esses registros ajudam a reconstruir a vida da jovem para além do crime, oferecendo um retrato íntimo de seus sentimentos e de quem ela era.
Amigos próximos também participam da narrativa, contando como era o relacionamento de Eloá com Lindemberg e relembrando o momento em que souberam que a amiga estava sendo mantida em cárcere.
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