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Fnac fecha última loja no Brasil e ex-funcionários protestam na Livraria Cultura

Rede de livrarias francesa foi comprada pela empresa brasileira há 15 meses; grupo alega que não receberam a multa rescisória

17 out 2018 - 18h05
(atualizado em 17/10/2018 às 09h14)
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Ex-funcionários exigem o pagamento da multa rescisória
Ex-funcionários exigem o pagamento da multa rescisória
Foto: Arturo Quintanilha/Facebook / Estadão

A rede de livrarias Fnac fechou na segunda-feira, 15, sua última unidade no Brasil, localizada em Goiânia. Nesta terça-feira, ex-funcionários da empresa realizaram um protesto na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo, para exigir o pagamento de seus direitos trabalhistas.

Andréia Soares era funcionária da Fnac em Campinas, interior de São Paulo. A loja onde trabalhava foi fechada no dia 10 de setembro, juntamente com outras quatro no Estado. Ela conta que o protesto na Avenida Paulista foi organizado porque a empresa ainda não pagou a multa rescisória.

"Fomos informados de que o pagamento seria feito até o dia 10 de outubro. Como o dinheiro não entrou na conta, tentamos pedir informações ao RH da empresa, mas não obtivemos mais resposta", contou Andréia.

Comprada há 15 meses pela rede de livrarias brasileira, a Fnac teve quase todas as suas unidades fechadas desde então. Até o momento, a única unidade ainda aberta era a do Flamboyant Shopping, em Goiânia, que foi fechada e deve dar espaço a uma nova loja da Livraria Cultura.

Ex-funcionários da Fnac realizaram protesto na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo
Ex-funcionários da Fnac realizaram protesto na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo
Foto: Arturo Quintanilha/Facebook / Estadão

Andréia afirmou ainda que foram informados pelo sindicato local que a Livraria Cultura havia entrado em contato com e faria o parcelamento do pagamento da multa rescisória, mas até o final da tarde desta terça-feira os ex-funcionários continuavam sem receber o dinheiro.

"Estamos em contato com os ex-funcionários de São Paulo. Eles têm a mesmas queixas porque as lojas foram fechadas no mesmo dia que a nossa. Precisamos da verba rescisória porque, sem ela, não conseguimos sacar o FGTS e nem o seguro desemprego", explicou Andréia.

Sobre o protesto na loja da Avenida Paulista, a Livraria Cultura afirmou por comunicado que "A empresa não vai se manifestar por enquanto".

Estadão
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