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Yorgos Lanthimos anuncia pausa na carreira após 'Bugonia'

O diretor afirmou que Bugonia, seu novo longa estrelado por Emma Stone (Pobres Criaturas) e Jesse Plemons (Guerra Civil), pode ser seu último trabalho por um bom tempo

24 out 2025 - 09h21
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Após uma sequência de filmes quase ininterrupta entre 2022 e 2024, o cineasta grego Yorgos Lanthimos (A Favorita) revelou que pretende dar uma pausa na carreira. Em entrevista ao site Collider, o diretor afirmou que Bugonia, seu novo longa estrelado por Emma Stone (Pobres Criaturas) e Jesse Plemons (Guerra Civil), pode ser seu último trabalho por um bom tempo.

Yorgos Lanthimos anuncia pausa na carreira após 'Bugonia'
Yorgos Lanthimos anuncia pausa na carreira após 'Bugonia'
Foto: 2232560670 (Theo Wargo/Getty Images) / Rolling Stone Brasil

"Eu não consigo mais continuar nesse ritmo", admitiu Lanthimos. "Acho que preciso de uma pausa. Já disse isso antes, entre os outros três filmes, mas agora estou falando sério. Podem me cobrar."

Entre 2022 e 2024, o diretor filmou três longas de grande porte, todos com recepção crítica expressiva. Segundo ele, a urgência criativa e o acúmulo de projetos prontos o levaram a filmar sem descanso: "Cada vez que um roteiro ficava pronto, eu me sentia compelido a filmar logo. Parecia errado deixar algo em espera. Então eu me forçava a encontrar tempo, mesmo durante processos longos, como a pós-produção de Pobres Criaturas", explicou.

Bugonia marca o retorno de Lanthimos à colaboração com Emma Stone — que venceu o Oscar por Pobres Criaturas — e ao humor absurdo que caracteriza sua obra. O filme é uma adaptação de Save the Green Planet! (2003), com roteiro de Will Tracy (O Menu), e acompanha dois primos (Plemons e Aidan Delbis) que sequestram uma poderosa CEO (Stone), convencidos de que ela faz parte de uma conspiração alienígena.

Para Lanthimos, o projeto carrega um peso simbólico: é o fechamento de um ciclo criativo intenso. "Você encontra força e vontade para seguir, mas em algum momento isso se esgota. Cheguei a esse ponto", afirmou.

A pausa não parece um adeus definitivo, mas um respiro necessário. Desde que ganhou projeção internacional com Dente Canino (2009), o diretor manteve uma regularidade rara, entregando filmes aclamados praticamente a cada dois anos.

Fonte: Collider

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