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Walt Disney, o criador de um espetáculo único e mágico que dura até hoje

22 dez 2016 - 10h21
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Apesar do aniversário de 50 anos de sua morte, o trabalho de Walt Disney vive em maravilhosos filmes que mostram a complexidade de sua mente e de sua arte. O legado eterno de um gênio, quase reverentemente analisado em um enorme volume da Taschen.

Quase 1,5 mil imagens e ensaios de especialistas como John Lasseter, Russell Merritt e J.B. Kaufman, compõem "Os Arquivos de Walt Disney: seus filmes de animação de 1921 a 1968", uma gigantesca obra em uma edição cuidadosa, que faz um completo percurso pela carreira de Disney.

"Walt criou um tipo de espetáculo único que soube transmitir o caráter mágico e especial do mundo, e em nenhum momento deixou de aprender, mudar e aspirar novos horizontes. Esta evolução é algo que sempre me fascinou em Walt Disney, e com este livro podemos recordá-la da maneira mais maravilhosa possível".

Estas palavras de Lasseter - responsável por títulos como "Toy Story" e "Carros" e diretor-criativo da Pixar e Disney - são o prólogo de um livro que começa com "Newman Laugh-O-Grams" (1921), o primeiro curta realizado por Walt Disney, até "Mogli - O Menino Lobo" (1967), o último longa-metragem em que participou e estreou após sua morte.

Como afirma o editor do livro, Daniel Kothenschulte, os filmes de Disney mostravam um "opulento pluralismo estilístico", reflexo da abertura de Walt Disney a todos os estilos artísticos e sua capacidade de "reconhecer a qualidade".

"Esta habilidade para aceitar os mundos artísticos mais variados é a chave para a qualidade única da animação da Disney. A genialidade de Walt permitiu descobrir a genialidade dos outros", assegura Kothenschulte.

Uma genialidade que percorre cada centímetro de um livro que estará à venda a partir de janeiro e que está cheio de preciosas fotografias na Disney desde seus primeiros anos como desenhista no Kansas, com seus companheiros na primeira etapa dos estúdios Disney, em reuniões de trabalho, e até mesmo em uma viagem para Lima (Peru) em 1941, vestido com poncho e gorro tradicionais dos músicos andinos.

Imagens de filmagens, cartazes de seus primeiros curtas, desenhos originais de Oswald, o coelho que serviria de inspiração para a criação do Mickey Mouse e os desenhos a lápis para desenhar o mundo de Branca de Neves estão nas mais de 600 páginas do livro.

Ainda há explicações de Walt Disney sobre seus trabalhos, como do seu primeiro longa-metragem, "Branca de Neve e os 7 Anões" (1937), que lhe proporcionou seu primeiro Oscar, especial, pela inovação do filme.

O material tirado dos arquivos da Walt Disney Company, que Kothenschulte teve pleno acesso, lhe permitiram ilustrar de forma espetacular cada capítulo do livro.

Um deles está dedicado a seus filmes sul-americanos, realizados atrás da política de boa vizinhança impulsionada nos anos 1940 pelo governo americano de Franklin Delano Roosevelt.

Para realizar "Alô, Amigos" e "Você Já Foi à Bahia?", Disney e uma ampla equipe de colaboradores viajaram para o Brasil, Argentina e Chile e o resultado foi uma explosão de cor e música que se reflete no livro através de delicados desenhos que depois se transformariam em cenas como a do baile do carnaval cubano.

Além disso, a contracapa conta com preciosos desenhos esquemáticos dos sete anõezinhos, com os nomes e características detalhadas de cada um deles.

EFE   
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