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Vaticano rompe silêncio em relação a Anjos e Demônios

6 mai 2009 - 15h01
(atualizado às 16h23)
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O sucesso de livros e filmes como

Foto: Getty Images
O Código Da Vinci

e

Anjos e Demônios

deveria fazer a Igreja Católica repensar a maneira como emprega a mídia para se apresentar, disse na quarta-feira o jornal do Vaticano.

O L''Osservatore Romano publicou dois editoriais sobre a première de Anjos e Demônios em Roma, na segunda-feira passada, pondo fim a um silêncio institucional oficial em relação ao filme. Os editoriais não criticaram nem elogiaram a obra, mas ofereceram um misto de comentários positivos e negativos.

Um dos comentários tachou o filme de "efêmero", mas também admitiu que ele "prende a atenção" e chamou o trabalho de câmera de "esplêndido". Disse que o filme é "pretensioso", mas que a direção de Ron Howard é "dinâmica e atraente".

Um dos editoriais, intitulado O Segredo de seu Sucesso, diz que a Igreja deveria se perguntar por que uma visão "simplista e parcial" dela, conforme mostrada nas obras de Dan Brown, encontra tanto eco, mesmo entre católicos. "Seria provavelmente um exagero considerar os livros de Dan Brown um sinal de alarme, mas talvez eles devam ser um estímulo para que se repense e renove a maneira como a Igreja emprega a mídia para explicar suas posições sobre as questões mais candentes do momento", diz o editorial.

Em Anjos e Demônios, o simbologista Robert Langdon retorna à tela grande para tentar ajudar o Vaticano a resgatar cardeais sequestrados que estão sendo assassinados de hora em hora. Para desativar uma bomba-relógio, ele tem que encontrar e decifrar pistas ligadas a uma sociedade secreta secular chamada Illuminati.

Diferentemente do que fez no caso de O Código Da Vinci, o Vaticano manteve silêncio oficial antes do lançamento de Anjos e Demônios, talvez porque sua condenação do primeiro filme proporcionou a ele uma quantidade incalculável de publicidade gratuita que acabou por favorecer suas bilheterias.

O Código Da Vinci desagradou ao Vaticano e a alguns católicos devido a sua trama, segundo a qual Jesus teria se casado com Maria Madalena e tido filhos, dando origem a descendentes cuja existência a Igreja teria mantido em segredo durante séculos. Ron Howard acusou o Vaticano de tentar por obstáculos às filmagens em Roma de Anjos e Demônios. Foi preciso recriar cenas do Vaticano e de algumas igrejas de Roma em Los Angeles.

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