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Plataformas de streaming brasileiras apostam na segmentação

Serviços nacionais oferecem títulos raros, que vão do terror a clássicos do cinema

12 mai 2019 - 15h46
(atualizado às 16h32)
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Mapear filmes antigos ou raros, incentivar a produção independente ou facilitar acesso a subgêneros específicos do cinema - são diversos os objetivos de novas plataformas de streaming que se assemelham à Netflix, mas oferecem produtos completamente diferentes. No Brasil, a tendência também começa a tomar forma: ao menos três grandes plataformas criadas por aqui já estão de pé.

'A Marca do Zorro' (1920), de Fred Niblo e Theodore Rigo, é um dos títulos do catálogo da Oldflix
'A Marca do Zorro' (1920), de Fred Niblo e Theodore Rigo, é um dos títulos do catálogo da Oldflix
Foto: United Artists/Divulgação / Estadão

Lançada em 2016, a Oldflix é uma iniciativa brasileira - mais especificamente, do Rio Grande do Norte. Com mensalidades de R$ 12,90, a plataforma oferece um acervo de clássicos 'retrô' da TV e do cinema, como A Marca do Zorro, Jornada nas Estrelas e King Kong. À exemplo da Netflix, todo o conteúdo é transmitido por streaming, e pode ser assistido em qualquer aparelho conectado à internet e compatível com a plataforma.

Com proposta mais comercial, a Looke, que debutou em 2015, também funciona a partir de streaming de filmes e séries por demanda. Na plataforma, é possível fazer uma assinatura mensal por valores que vão de R$ 16,90 a R$ 25,90, e alugar ou comprar títulos específicos, a partir de R$1,89 e R$14,90, respectivamente. O catálogo é amplo: vai de Tubarão a conteúdos do Sesc TV, incluindo produtos destinados ao público infantil.

Com lançamento previsto para esta sexta-feira,17, a Darkflix, do empresário Ernani Silva, quer atrair um segmento de público bastante específico: apaixonados por terror e ficção científica, principalmente por clássicos. No catálogo, estarão títulos como Poltergeist - O Legado, A Dama Oculta e Amazing Stories. "Sempre trabalhei com material segmentado, desde a época de distribuição de home vídeo em VHS", conta o empresário. Após lançar uma revista voltada aos gêneros de horror e ficção científica, Ernani passou a trabalhar apenas com essa segmentação.

Foi uma crise que trouxe a gênese da plataforma. "Todo mundo acreditou que o mercado do DVD ia migrar para o Blu-Ray, mas isso não aconteceu", conta Ernani. "Tentei montar um canal de TV segmentado, a cabo, mas era muito complicado."

Agora, frente ao serviço de streaming, Ernani tem um projeto ambicioso. Além dos filmes disponíveis na plataforma, a Darkflix contará, também, com um canal de TV 24 horas, gratuito. E vai além: quadrinhos do gênero também ganharão espaço na plataforma.

Os desafios são inúmeros: transmitir filmes antigos com qualidade, licenciar filmes nacionais e estrangeiros e chegar ao autossustento da plataforma são alguns deles.

Cena da série ‘Poltergeist – O Legado’, dos anos 1990
Cena da série ‘Poltergeist – O Legado’, dos anos 1990
Foto: Darkflix/Divulgação / Estadão

De olho em públicos específicos, serviços de streaming precisam ter cuidado especial com a curadoria, afirma Ernani. "Minha preocupação é ter um diferencial, deixar o cliente surpreso", conta. Para isso, a plataforma investe em ainda mais segmentação: "Descobrimos quase 80 categorias dentro da categoria do fantástico. A ideia é que, em algum momento, um cliente que goste de filmes de alienígenas, por exemplo, consiga especificar ainda mais o seu gosto, e encontrar nichos próprios dentro dessa categoria", diz.

Estadão
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