Melhor que The Last of Us? Netflix aposta em ficção científica considerada "inadaptável" para bater de frente com o sucesso da HBO
A série protagonizada por Ricardo Darín estreia no dia 30 de abril.
Uma ameaça mortal desconhecida pela ciência destrói a população e os poucos sobreviventes se unem em uma resistência para tentar encontrar a solução que salvaria o mundo. Tal enredo pode ser identificado em múltiplas produções de ficção científica, mas o que chama a atenção do público são as abordagens originais em cima dessa premissa.
Esse é o motivo para o sucesso gigantesco de The Last of Us. A adaptação do videogame homônimo tem uma contextualização robusta e foco no desenvolvimento dos personagens. Agora, na 2ª temporada, ambos os aspectos estão sendo levados para um nível ainda mais intenso e arriscado.
Na mesma medida, O Eternauta traz essa mesma trama-base para a realidade da América Latina. Originalmente publicadas no final dos anos 50 na revista Hora Cero Semanal, as tirinhas de Héctor Germán Oesterheld se tornaram um verdadeiro patrimônio cultural da Argentina e vão ganhar as telas na nova e ambiciosa série da Netflix.
O Eternauta é o maior investimento da Netflix na indústria cinematográfica argentina. O projeto demorou anos para sair do papel e ser concluído, principalmente, por conta da complexidade da produção e do material original. Até então, os quadrinhos de Oesterheld eram considerados "inadaptáveis" para o audiovisual.
Para carregar uma obra com um peso tão grande, foi necessário recrutar um nome à altura. A série é protagonizada pelo ator, diretor e roteirista Ricardo Darín. O astro de O Segredo dos seus Olhos — assim como o Joel de Pedro P…
Artigo original publicado em AdoroCinema
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