Lázaro Ramos prestigia amigos e comemora fase do cinema brasileiro
- JULIANA PRADO
- Direto do Rio de Janeiro
O ator Lázaro Ramos prestigiou na noite dessa quarta-feira (3), a estreia do filme A Busca, no Cine Odeon, dentro da programação do Festival do Rio. No longa atua o amigo Wagner Moura, que vive o médico Théo, um pai em uma verdadeira saga em busca de seu filho desaparecido. Lázaro tem sido freqüente às sessões de gala do festival e também marcou presença no dia anterior para conferir o trabalho de outro amigo da "turma da Bahia", Vladimir Brichta, em ação como protagonista do filme Coleção Invisível.
"É sempre um prazer ver Wagner trabalhando e também estar no Festival do Rio. Meu discurso é sempre o mesmo aqui: é uma oportunidade rara no ano de ver tantos produtos de qualidade". Antes de entrar para a sessão lotada de A busca, Lázaro já apostava todas as fichas no trabalho, capitaneado pelo diretor estreante Luciano Moura.
O ator, que está na novela das 18h da Rede Globo, Lado a lado, também derramou elogios ao longa Coleção Invisível, do diretor francês radicado na Bahia, Bernard Attal. "Achei lindo. Pra mim, tem um valor muito especial porque mostra um lado da Bahia que eu, mesmo sendo baiano, não conhecia". Ele se refere à região cacaueira do Sul da Bahia, onde se desenvolve a maior parte da trama. "É um outro ponto de vista. Achei muito interessante".
Atento aos lançamentos e as novidades do Festival do Rio, o ator também valoriza o que anda sendo feito pelo chamado cinema independente. Para Lázaro, que foi revelado no grupo Bando de Teatro Olodum, de Salvador, é preciso "ter espaço para tudo e para todos". "Nem sempre você tem que estar atrelado a uma grande empresa pra fazer um produto de qualidade. Vários projetos de produtoras independentes que estão aí contam a história do nosso cinema".