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'A primeira morte de Joana' aborda conflitos da adolescência

Com estreia nesta terça (17) no Festival de Gramado, longa retrata uma jovem cuja vida começa a se transformar após a morte de sua tia

17 ago 2021 - 16h14
(atualizado em 18/8/2021 às 12h08)
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A cineasta Cristiane Oliveira ficou impressionada quando uma conhecida sua, de quem era próxima, faleceu aos 70 anos sem nunca ter tido um relacionamento amoroso. A história foi o embrião para o segundo longa-metragem da diretora, A primeira morte de Joana, que estreia nesta terça (17) no 49º Festival de Cinema de Gramado.

Letícia Kacperski e Isabela Bressane em cena do filme 'A primeira morte de Joana'
Letícia Kacperski e Isabela Bressane em cena do filme 'A primeira morte de Joana'
Foto: Divulgação/Okna Produções

No longa, uma adolescente chamada Joana tenta descobrir porque sua tia-avó morreu sem nunca ter namorado. Ao mesmo tempo, vivendo em uma comunidade de origem alemã no Sul do Brasil, ela enfrenta os desafios e descobertas da adolescência, como o primeiro amor e os preconceitos em torno de sua sexualidade.

“A história de Joana veio de um desejo de falar sobre coragem, a coragem de ser quem você realmente é diante da violência cotidiana que se experimenta quando se atravessa esse processo. Algo nela não se encaixa nos modelos estabelecidos, e ela percebe que a tia também teve um estilo de vida que não esperavam dela. Ela vai em busca de entender o que aconteceu com a tia na esperança de entender o que está acontecendo com ela”, conta a diretora.

História acompanha três gerações de mulheres em uma comunidade no Sul do Brasil
História acompanha três gerações de mulheres em uma comunidade no Sul do Brasil
Foto: Divulgação/Okna Produções

A história se passa em 2007, em um período marcado pela transformação da região após a chegada de um grande parque eólico. Enquanto observamos as mudanças provocadas pelo empreendimento, acompanhamos Joana na tentativa de entender o que está acontecendo com o seu corpo e com os seus desejos.

"A nossa intenção foi mostrar a complexidade humana, e que os preconceitos não estão ligados apenas a uma faixa etária, a uma origem étnica, a uma religião. E como desde criança estamos sujeitos a violências ligadas ao racismo, classismo, preconceitos de gênero e de orientação sexual", explica.

Como assistir

A exibição dos filmes acontece de 13 a 19 de agosto, a partir das 21h30, na grade linear do Canal Brasil, e nos serviços de streaming Canais Globo e Globoplay + Canais ao Vivo – somente durante o horário da exibição na TV. Os Longas Gaúchos estarão disponíveis de 16 a 21 de agosto, nos serviços de streaming Canais Globo e Globoplay + Canais ao Vivo. Confira a programação completa em www.festivaldegramado.net.

O Terra conversou com a diretora Cristiane Oliveira sobre as inspirações para escrever o roteiro e a importância da educação para formar jovens livres de preconceitos. Confira no vídeo:

Filme aborda conflitos e descobertas da adolescência:
Fonte: Redação Terra
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