Professora cai de carro alegórico e fratura o fêmur no desfile da Tuiuti
Megg Rayara precisou ser hospitalizada e passou por cirurgia no Rio de Janeiro
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A professora Megg Rayara Gomes de Oliveira, de 49 anos, caiu do carro alegórico em que desfilava durante a passagem do Paraíso do Tuiuti pela Sapucaí, na madrugada de quarta-feira, 5, no Rio de Janeiro. Ela deve passar por uma cirurgia no Hospital Municipal Souza Aguiar.
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Megg Rayara estava no último carro alegórico após o encerramento do desfile, e devido à queda, sofreu uma fratura no fêmur.
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Ela é professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e pró-reitora de Ações Afirmativas e Equidade na universidade. Segundo informações da instituição de ensino, Megg está internada no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Rio, passou por exames pré-operatórios nesta quarta-feira, 5, e a cirurgia para correção da fratura deve ocorrer até sexta-feira, 7.
O carro alegórico tinha o tema “Traviarcado”, e contou com 29 personalidades trans e travestis, que lutam pela equidade em diferentes áreas como educação e política.
“Colegas da UFPR, amigos e militantes de movimentos sociais estão amparando a docente durante a internação. A comunidade universitária deseja que a professora Megg se recupere prontamente”, disse a UFPR em nota.
Jaqueline Gomes, professora de psicologia do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), estava ao lado de Megg no momento do acidente.
“Estávamos no último carro da Tuiuti e terminamos o desfile em 80 minutos, bem no tempo. Estávamos comemorando em cima do carro, naquelas estruturas que chamam de queijo, eles são bem altos. Tínhamos que esperar chegar a escada para descer. Pelo que eu olhei, ela torceu [o pé] e caiu, ficou meio de lado com o salto. Caiu lá de cima, três metros. Eu a vi caindo e batendo [no chão]”, disse em entrevista ao Portal Leo Dias.
Depois, Jaqueline disse que uma equipe médica da Sapucaí prestou os primeiros socorros a Megg, que foi levada para o hospital.
Megg Rayara Gomes de Oliveira foi a primeira travesti negra a conquistar o título de Doutora em Educação no Brasil, pela UFPR, onde também leciona. Sua tese de Doutorado teve por tema racismo e homofobia na Educação.
O Terra procurou o GRES Paraíso do Tuiuti, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.
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