A música cortada pelo Evanescence em shows com Metallica — até Amy Lee perceber o vacilo
Cantora revelou que a banda queria provar sua capacidade de fazer som pesado e intimidador, até perceber o ambiente criado pelos headliners
Certas músicas são figuras permanentes no repertório ao vivo de um artista. O Evanescence tentou remover um de seus clássicos quando abriu para o Metallica, mas Amy Lee mudou de ideia bem rápido.
Em entrevista à Rolling Stone EUA, a vocalista falou sobre a experiência de abrir para os gigantes do metal, durante o último mês de novembro, na Oceania. A vontade inicial era provar a capacidade do Evanescence de ser pesado.
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Ela explicou:
"É uma sensação diferente de fazer nossos próprios shows, que são mais uma celebração de 20 anos nossos juntos, uma grande reunião familiar. Eu abordei os shows do Metallica toda durona, pronta pra detonar e não cantar 'My Immortal', sendo pesada o tempo inteiro."
"My Immortal", parte do álbum de estreia do Evanescence, Fallen (2003), é uma das canções mais famosas do grupo. A balada chegou à 7ª posição das paradas americanas, marca só superada por "Bring Me To Life".
Felizmente para a música e seus fãs, Amy Lee mudou de ideia depois do primeiro show da turnê. Só foi necessário ver o clima criado pelos headliners com seu público.
Ela descreveu:
"Durante a primeira noite em Perth, eu assisti o set do Metallica e percebi como algumas das melhores partes do show são 'Nothing Else Matters' e 'The Unforgiven', todos esses momentos onde James [Hetfield, vocalista e guitarrista] falava e demonstrava ser alguém cativante, o que pra mim foi ótimo. É o oposto de intimidar. Eu pensei: 'Estou em casa. Essa é a minha gente'. A gente botou a balada de volta no set e a partir dali foi super legal."
O Evanescence não foi a única atração de abertura renomada a tocar com o Metallica na Austrália. A passagem da turnê M72 pelo país também contou com o Suicidal Tendencies.
Turnê mundial do Evanescence
O Evanescence anunciou na última segunda-feira, 1º, uma turnê mundial para 2026. O grupo terá como atrações de abertura Spiritbox, Poppy, K.Flay e Nova Twins. O itinerário passará por América do Norte e Europa, ao menos inicialmente.
Na mesma entrevista à Rolling Stone EUA, Amy Lee comemorou a possibilidade de levar artistas mulheres na estrada, especialmente nomes com quem ela e a banda colaboraram nos últimos anos.
Rolling Stone Brasil
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