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TikTok pode funcionar nos EUA com algoritmo chinês após negociações entre governos; entenda

No acordo, a operação e controle da rede social serão feitos por empresas americanas, mas o algoritmo deve manter características chinesas

16 set 2025 - 12h02
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O presidente dos EUA, Donald Trump, confirmou que o país chegou a um acordo com a ByteDance e com o governo da China para manter o TikTok em funcionamento no país, além de anunciar que compradores da rede social vão ser revelados em breve. O algoritmo de recomendação da rede social, porém, deve ser mantido pela empresa chinesa, afirmou o Financial Times nesta terça-feira, 16.

De acordo com Wang Jingtao, vice-diretor do órgão regulador nacional da internet da China, o acordo inclui "o licenciamento do algoritmo e outros direitos de propriedade intelectual", o que significa que a versão dos EUA do TikTok não vai ter um motor 100% americano, embora seja controlado por um consórcio de empresas do país - a Oracle, há muito tempo interessada na plataforma, é uma das empresas cotadas para integrar o grupo de controladores da rede social.

A decisão sobre o algoritmo é um dos principais fatores que permitiu que uma negociação fosse alcançada no caso. Nas conversas anteriores, os EUA se negavam a ter uma versão da rede social com algoritmo chinês, enquanto a ByteDance lutava para não perder a influência sobre o motor de recomendação que fez do TikTok uma das redes sociais com mais usuários no mundo.

O secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, também disse que, após as reuniões, as autoridades chinesas sentem que um acordo comercial entre a China e os Estados Unidos agora é possível, durante entrevista ao canal americano CNBC nesta terça. De acordo com o secretário americano, a queda nas exportações chinesas para os EUA e para a União Europeia (UE) ampliaram a disposição de Pequim em buscar um consenso que atenda aos requisitos de ambas as partes para chegar a um acordo "justo".

"Os chineses vieram com muitas demandas, mas toda a negociação ocorreu respeitosamente", afirmou, em referência às reuniões realizadas na Espanha.

Sobre o acordo para manter operações do TikTok nos EUA, Bessent disse que caberá ao presidente dos EUA, Donald Trump, e ao presidente da China, Xi Jinping, discutirem a estrutura final, mas garantiu que os termos são satisfatórios para ambos os países.

Segundo ele, Trump deixou claro que poderia deixar a rede social ser banida dos EUA, caso não houvesse consenso. "Nossas preocupações de segurança nacional com o TikTok foram finalmente endereçadas. O acordo determina que os dados de usuários americanos não serão enviados para Pequim", afirmou o Representante Comercial dos EUA (USTR), Jamieson Greer.

Bessent revelou ainda que os detalhes do acordo sobre o TikTok serão divulgados pelos novos investidores e pela ByteDance nos próximos "dias ou semanas".

Estadão
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