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Starlink vai oferecer internet grátis no Brasil? Não é bem assim; entenda

Serviço está disponível nos EUA e o usuário precisa ter um plano da T-Mobile

2 ago 2025 - 13h58
(atualizado em 2/8/2025 às 19h46)
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A promessa da Starlink em levar internet para todos os lugares do planeta deu mais um passo. Mas não no Brasil. O Direct to Cell (D2C) é um novo serviço da empresa de Elon Musk que disponibiliza conexão a quem estiver em locais sem outras formas de conexão. Para isso, o celular precisa se comunicar diretamente com os satélites da gigante que ficam na órbita baixa da Terra (LEO).

Mesmo assim, as possibilidades são limitadas. Por enquanto, os usuários só conseguem enviar e receber mensagens de texto (SMS), usar o GPS e fazer ligações de emergência. Além disso, apenas 50 modelos de smartphones são compatíveis com a novidade.

E por que essa tecnologia ainda não chegou ao Brasil? O Direct to Cell entrou em ação como uma parceria entre a Starlink e a empresa de telecomunicações T-Mobile, que não tem cobertura no Brasil.

Portanto, apenas clientes da T-Mobile nos Estados Unidos conseguem acessar os novos serviços.

As duas empresas só têm parceria nos EUA. Em outros países a Starlink é associada a concorrentes da T-Mobile. No Brasil, a gigante não tem contrato com nenhuma das companhias de internet.

Ao Estadão, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) disse que a prestação de serviço móvel no Brasil é regulamentada e "requer obtenção de outorga específica, bem como autorizações para uso das radiofrequências destinadas à mobilidade celular".

"Até o presente momento, a Starlink não possui diretamente essas licenças necessárias", segundo a Anatel.

Outro detalhe: o Direct to Cell não é "gratuito", como alardeado por perfis nas redes sociais. Na verdade, assinantes dos planos mais caros da empresa de telefonia têm acesso sem custos, já quem tem um plano mais básico pode solicitar o serviço por US$ 10 (R$ 55,44).

Quem for usar também precisa estar em um local descoberto porque o sinal da Starlink falha quando há barreiras entre o satélite e o aparelho.

Nos EUA, são compatíveis com o serviço aparelhos recentes, como os Galaxy S21 e Galaxy A25; Moto Razr e Moto G de 2024. Quanto aos dispositivos da Apple, a partir do iPhone 13 já é possível ter acesso ao Direct to Cell.

Estadão
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