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Presidente do Google diz que proposta de agentes antitruste desestimula a inovação

30 abr 2025 - 16h15
(atualizado às 18h20)
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O Google seria desencorajado a investir em tecnologia de mecanismos de busca caso a proposta de autoridades antitruste, que obriga a empresa a compartilhar dados com rivais, tenham sucesso, afirmou o presidente-executivo da companhia, Sundar Pichai, nesta quarta-feira durante julgamento em Washington.

Pichai está depondo em defesa do Google, unidade da Alphabet, contra propostas do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) que incluem, entre outras medidas, a venda do navegador Chrome como forma de aumentar a concorrência entre provedores de busca online.

As exigências de que a empresa compartilhe seu índice de busca e dados de consultas são "extraordinárias" e equivalem a uma "alienação de facto de nossa propriedade intelectual relacionada à busca", afirmou Pichai.

"Seria trivial fazer engenharia reversa e efetivamente construir a pesquisa do Google por fora", disse.

Isso tornaria "inviável continuar investindo em P&D como temos feito nas últimas duas décadas", acrescentou.

O desfecho do caso pode remodelar fundamentalmente a internet, potencialmente desbancando o Google como o principal portal de acesso à informação online.

O DOJ, junto a uma ampla coalizão de procuradores-gerais estaduais, tem pressionado por medidas que restaurariam a concorrência, mesmo com a evolução das buscas se sobrepondo a produtos de inteligência artificial generativa, como o ChatGPT. Os promotores temem que o domínio do Google nas buscas se estenda também à IA.

O juiz distrital Amit Mehta decidiu no ano passado que o Google "não tem concorrente real". A companhia manteve seu monopólio, em parte, pagando bilhões de dólares a empresas como Apple, Samsung, AT&T e Verizon para ser o mecanismo de busca padrão em novos dispositivos móveis, segundo o juiz.

O DOJ quer que o juiz ponha um fim a esses pagamentos e obrigue o Google a compartilhar dados de busca com concorrentes.

O Google argumenta que tais propostas dariam vazão ao seu trabalho árduo, colocariam em risco a privacidade dos usuários e ameaçariam empresas menores, como a Mozilla, desenvolvedora do navegador Firefox, que dependem do Google para obter receita.

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