Limpar demais a casa não é tudo o que dizem: os cientistas explicam por que isso pode ser prejudicial
Quem gosta de manter a casa sempre impecável com desinfetantes pode estar dando tiro no pé
É comum pensar que manter a casa o mais limpa possível é a melhor forma para viver de forma saudável e confortável em seu interior. Só que esse excesso de zelo pode ser contraproducente.
O motivo está relacionado ao tipo de limpeza e aos produtos que usamos diariamente, já que alguns desinfetantes podem ser muito potentes e criar um ambiente mais estéril do que o desejado.
Limpar, sim, mas sem exageros
De acordo com uma revisão de estudos publicada na Nature Reviews Microbiology, o microbioma humano é influenciado e influencia o ambiente em que vive. Assim, o microbioma de uma casa é formado por todos que nela vivem, incluindo os animais, e até mesmo elementos como o solo, a água e o ar.
No ambiente existem diversos micróbios que vivem na pele humana, e muitos deles são benéficos para o funcionamento do nosso organismo. Claro, isso não significa que devemos ter uma casa suja cheia de restos de pele, mas os especialistas acreditam que há uma ligação entre os microrganismos domésticos e problemas de saúde, como distúrbios imunológicos, doenças respiratórias, etc.
Como então limpar a casa? Uma certa quantidade de exposição aos micróbios cotidianos em um ambiente doméstico pode ensinar o sistema imunológico a não reagir contra microrganismos inofensivos, como ocorre em casos de alergias.
O uso excessivo de produtos desinfetantes potentes (como água sanitária, amônia, água forte, etc.) pode destruir o equilíbrio do microbioma no lar. Por isso, como sugere outro estudo, em vez...
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