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iOS 16, MacBooks e chip M2: veja as novidades da Apple no WWDC 2022

Empresa apresenta a nova geração de seus sistemas operacionais no evento para desenvolvedores

6 jun 2022 - 14h09
(atualizado às 15h19)
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A Apple vai revelou nesta segunda-feira, 6, as próximas gerações dos seus sistemas durante oWWDC, evento anual da companhia dedicado a desenvolvedores. Além do iOS (para iPhone) e do watchOS 9 (Apple Watch), a gigante revelou um novo chip para computadores, o M2, e a nova versão do MacBook Air.

O evento acontece de forma totalmente digital pela terceira vez consecutiva, devido às restrições impostas pela covid-19. Desde 2020, a Apple apresenta vídeos gravados anteriormente, embora uma plateia limitada acompanhe o evento na Califórnia. O Estadão acompanha a apresentação.

iOS 16

Craig Federighi, vice-presidente de software na Apple, iniciou os trabalhos com as novidades do iOS 16, que mostrou a tela de bloqueio renovada. O ambiente ganhou formas de personalização que vão muito além da possibilidade de escolher uma foto como pano de fundo. Entre as novidades estão possibilidades de editar cores, fontes do relógio e a presença de até três widgets. Segundo a Apple, é a maior renovação já feita na tela de bloqueio. A novidade é similar ao que já faz o Apple Watch, que permite customizar a interface do aparelho (as "watchfaces").

Ainda na tela de bloqueio, todas as notificações poderão ser vistas amontoadas no pé da tela, deixando a região central do display mais livre. Essas notificações poderão ser interativas e, por exemplo, será possível colocar widgets específicos, como o trajeto do Uber até você — tornando possível não desbloquear a tela para visualizar essas informações.

No aplicativo de Mensagens, a Apple tornará possível editar o texto enviado — recurso que o WhatsApp estuda implementar. Será possível marcar as mensagens como não lidas.

O modo focus ganha agora uma atualização para deixar o usuário ainda mais concentrado nos afazeres — com opções de configuração para diferentes tipos de atividade. Em uma das ferramentas, por exemplo, o recurso deixa disponível uma aba com endereços de web apenas relacionado ao trabalho.

Anunciado no ano passado como solução para os tempos de isolamento, o SharePlay (que permite assistir ou ouvir conteúdos durante uma chamada no FaceTime, aplicativo de vídeos da Apple) ganha uma tela com apps compatíves com o recurso, em especial serviços de streaming, como Disney+ e Apple Music.

O iOS 16 aprimorou também a ferramenta de ditado, que permite escrever textos a partir da voz. Será possível escrever um texto e continuar por voz ou fazer correções também pela fala, selecionando (com o dedo) a mensagem.

O sistema também torna possível "recortar" automaticamente pessoas e animais de fotos, como um "Photoshop de dedo". As edições, no entanto, serão feitas dentro do aplicativo de Fotos. A Apple diz que isso se dá ao aprendizado de máquina da empresa, que se torna mais inteligente com o iOS 16.

Além disso, o Apple Pay, sistema de pagamentos por aproximação da companhia, terá a opção de "Pay Later" — similar a um parcelamento. A operação se dá totalmente pelo sistema da Apple, sem terceiros, e deve surgir como um potencial rival para fintechs.

A Apple também expande os recursos de mapas tridimensionais para outras cidades e países, como Las Vegas (EUA) e a França. No mês passado, o Google anunciou recurso similar, também para poucas regiões.

A Apple continua investindo na área de esportes. Pela tela de bloqueio, será possível acompanhar o desenrolar de partidas sem abrir aplicativos.

Além disso, no serviço de notícias agregadas da companhia (Apple News, indisponível no Brasil), será possível criar uma aba de leitura chamada de "Meus Esportes". Será possível escolher as atividades favoritas do usuário e ler as notícias dos campeonatos, por exemplo - uma iniciativa que corre atrás de sites e aplicativos do tipo.

No recurso de Compartilhamento Familiar, a Apple concede mais recursos para tutores administrarem contas de crianças. Será possível conceder acesso a determinados tipos de aplicativos (filmes, música e livres, por exemplo) ou aprovar ou recusar o tempo de tela.

Além disso, o sistema permitirá transferir um novo dispositivo para a criança de forma simples, bastando aproximar os aparelhos. O iOS 16 irá resetar o dispositivo com as configurações escolhidas pelos responsáveis.

No iOS 16, o recurso de busca inteligente Spotlight poderá ser acessado no pé da tela. A intenção da Apple é facilitar procuras em buscadores, trazendo resultados com mais rapidez e menos toques de dedo.

Relacionamento abusivo

Para este ano, a companhia anuncia no iOS 16 o recurso de Checagem de Segurança, dedicado a vítimas de relacionamentos abusivos. O recurso facilita a revogação de acessos a pessoas, como amigos e familiares. No exemplo dado, será possível interromper o compartilhamento de localização e o recebimento de mensagens de determinados usuários.

Casa e Carro

Tidos como os setores de menor destaque no ecossistema da Apple, os sistemas de Casa e Carro — dedicados, respectivamente, à casa inteligente e a aos sistemas para automóveis.

A Apple frisou a parceria com fornecedores e outras gigantes da tecnologia para viabilizar o Matter, projeto de código aberto que permite a integração de diferentes sistemas. A ideia é permitir que usuários possam utilizar diferentes marcas em suas casas, não ficando presos aos sistemas do Google, Amazon ou Apple, por exemplo.

O aplicativo Minha Casa ganhou uma nova interface, mais simplificada e com ícones maiores. A ideia é tornar os blocos facilmente reconhecíveis e mais intuitivos ao usuário.

Já o CarPlay, que conecta o iPhone ao automóvel, ganhou uma nova geração com mais possibilidades de telas. O novo sistema tem velocímetro, controle de temperatura, consumo de combustível e outros indicadores na tela, bem como controle de música e mensagens.

A Apple afirma que o sistema foi desenhado em parceria com as montadoras, o que permite que essas companhias insiram diferentes displays nos veículos. É aí que a gigante da tecnologia insere esses novos indicadores, já que há mais diversidade de telas: quadrangulares, no painel do volante ou, ainda, de ponta a ponta do carro.

watchOS 9

Com o novo watchOS 9, o relógio inteligente da Apple recebeu novidades, com mais quatro novas "watchfaces" — as interfaces que ficam na tela principal do relógio, por onde o usuário interage com widgets.

O novo sistema traz mudanças no monitoramento de exercícios do usuário. De acordo com a empresa, no modo corrida, alguns novos parâmetros serão registrados, como gasto de energia pelo movimento vertical do corpo e zonas de gasto calórico a partir da frequência cardíaca. Haverá novos modos de personalização de exercícios, além das configurações pré-estabelecidas pelo dispositivo.

Ainda, será possível programar modos de recuperação aliados aos exercícios, pelo qual o dispositivo pode avisar a quantidade de minutos ideal parase exercitar e para a recuperação entre as atividades - será uma ferramenta importante para quem realiza séries de exercício.

No aplicativo Sono, o watchOS 9 permite identificar os estágios de sono dos usuários, graças ao aprendizado de máquina do sistema. Será possível ver quanto tempo a pessoa passou no REM, por exemplo, além de ter mais informações em uma tela detalhada com gráficos.

A Apple criou um aplicativo para administrar os remédios, com lembretes personalizados para cada tipo de medicação. A câmera do iPhone poderá ser utilizada para escanear a embalagem e criar uma tela de alertas automaticamente. Uma tela no aplicativo de Saúde ter o histórico de cada remédio.

Super chip

Apesar do destaque para os dispositivos móveis, os computadores da Apple não foram esquecidos na WWDC.

A companhia apresentou a nova geração de chips de tecnologia ARM desenhados pela empresa, o M2 — sucessor do M1, de 2020. O novo processador, de 20 bilhões de transistores e 5 nanômetros de tamanho, aprimora a economia de energia e capacidade de processamento da máquina, com mais potência. Segundo a Apple, o novo chip usa ¼ da energia de rivais com o mesmo número de cores em CPU.

MacBook Air

Um novo MacBook Air foi apresentado, com novo design inspirado no iMac de 24 polegadas apresentado no ano passado. Com chip M2, o laptop vem em quatro novas cores (preto, branco, dourado e azul-marinho) e formato quadrangular.

A máquina traz de volta o carregador de ímã (MagSafe) e entrada do tipo P2 para fones de ouvido (algo que o iPhone não tem desde 2016).

Assim como o novo MacBook Pro (2021), o MacBook Air também possui a "franja" no topo da tela, similar ao Face ID do iPhone 13. Segundo a Apple, essa foi a solução encontrada para manter a câmera com mais espaço de tela.

A Apple afirma que o novo computador é 20% mais rápido que o MacBook Air com chip M1, apresentado em 2020. O computador tem autonomia de 18 horas longe da tomada e, ainda, o computador tem a possibilidade de fast-charge, com 50% de bateria carregada em 30 minutos na tomada.

A máquina começa a ser vendida por US$ 1,2 mil nos Estados Unidos na semana que vem.

MacBook Pro

O novo MacBook Pro, apresentado no ano passado, também ganha o M2, sendo 39% mais rápido do que o antecessor com M1. Assim como o modelo Air, a memória RAM pode ser turbinada para até 24 GB. Nos Estados Unidos, será vendido por US$ 1,3 mil a partir da semana que vem.

macOS Ventura

Na parte de software, o próximo sistema que abastece os computadores da Apple vai se chamar macOS Ventura. Entre as novidades, está o que a empresa batizou de Stage Manager — o recurso permite deixar as janelas abertas "de lado" da tela, focando em um único aplicativo. A funcionalidade também permite formar grupos de diferentes apps.

Mais informações em instantes.

Estadão
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