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Google treina IAs usando os seus vídeos do Desafio do Manequim

Clipes com pessoas paradas em cenários variados fez robôs aprenderem a criar mapas de profundidade d...

1 jul 2019 - 19h20
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Você se lembra do Desafio do Manequim, aquela febre das redes sociais em 2016 que fez celebridades, grandes empresas e qualquer usuário com um grupo de amigos entrar na bricadeira? Basicamente, a ideia era gravar e postar um vídeo de uma cena complexa e engraçada com todas as pessoas congeladas, como se fosse manequins, permanecendo na pose enquanto a câmera passeia pelo local e filma vários ângulos.

Foto: TecMundo

Na época, os únicos objetivos por trás do desafio eram brincar com os colegas e bombar nas redes. Agora, eles foram recuperados pela Google para servir como material de treino de inteligências artificiais. Pesquisadores da própria empresa confirmaram que estão usando um acervo de 2 mil clipes postados no YouTube para melhorar os próprios robôs, o que deve até incluir publicações de pessoas comuns.

O objetivo é garantir que as IAs criem mapas de profundidade de forma precisa, ou seja, entendam que um vídeo em 2D na verdade seja uma representação de um amnbiente 3D, com uma série de elementos que estão em distâncias diferentes da câmera. Para isso, as máquinas vão entrar em contato com esses clipes, que costumam ser compostos de vários objetos e pessoas, e "entender" o posicionamento de cada elemento na cena.

Caso você não esteja lembrado, o exemplo abaixo é um dos mais claros de como o desafio funcionava.

Após os treinamentos, as redes neurais ficam capacitadas até mesmo de prever a profundidade de objetos em movimento— algo que deve ser utilizado em sistemas de robôs e sensores de carros autônomos, por exemplo. Ainda assim, o uso de vídeos sem qualquer pedido de autorização (apesar da postagem de forma pública na plataforma da empresa) pode gerar questionamentos e polêmicas sobre privacidade.

Os pesquisadores devem produzir mais estudos a respeito do tema e vão publicar os resultados em artigos acadêmicos no futuro.

TecMundo
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