Estudo do MIT afirma que IA já pode substituir 11% da força de trabalho dos EUA
Descubra as profissões que correm mais risco
Cientistas do MIT (Massachusetts Institute of Technology) divulgaram um estudo que lança luz sobre a capacidade real da inteligência artificial de deslocar trabalhadores no mercado atual. A pesquisa, que faz parte do Projeto Iceberg do MIT e utiliza um modelo avançado de análise, aponta que a tecnologia atual já pode automatizar e tomar o lugar de 11,7% dos empregos no país.
O estudo do MIT é particularmente notável por focar na "IA agêntica" (Agentic AI) — modelos capazes de raciocínio de múltiplas etapas e de interação complexa com fluxos de trabalho, indo além das funções simples de chatbots.
Novo modelo de deslocamento no trabalho
O modelo de análise dos pesquisadores do MIT não se resume apenas à máquina substituindo o humano, mas sim a um novo e sutil mecanismo de deslocamento impulsionado por custo: a IA substitui o trabalhador local através de um trabalhador remoto que a utiliza como ferramenta.
O estudo comprova que o custo de implementar um sistema de IA para automatizar tarefas em uma empresa é, em muitos casos, mais barato do que manter os custos salariais e operacionais de um trabalhador local. Essa viabilidade econômica é o motor que impulsiona a adoção e o deslocamento.
Profissões que correm mais risco
As profissões que correm maior risco de substituição são aquelas que dependem de análise de dados, interações digitais e tarefas estruturadas, como atendimento ao cliente, programação de baixo nível e análise de mercado.
O estudo conclui que a substituição de ...
Matérias relacionadas
Google Workspace com IA: como otimizar planilhas e análises de dados com comandos simples no Sheets
OpenAI alega uso indevido do ChatGPT após morte de adolescente por suicídio
"Help me Write" e mais: o Google Workspace usa IA para redigir seus e-mails e documentos em segundos