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Em 1950, dois cientistas se perguntaram se seria possível construir uma bomba nuclear de 10 gigatons; os resultados continuam trancados a sete chaves

Quando a tecnologia é colocada a serviço do medo e da propaganda, o resultado é uma força tão colossal quanto inútil

2 jul 2025 - 10h13
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Foto: Xataka

No dia 30 de outubro de 1961, um bombardeiro soviético cruzou os céus do Ártico rumo a Novaya Zemlya. Preso sob sua fuselagem, havia um artefato do tamanho de um ônibus: uma bomba nuclear sem precedentes. Às 11h32, a chamada Bomba Tsar foi liberada. Um paraquedas retardou sua queda, dando tempo para que o avião se afastasse.

Logo depois, a detonação iluminou o céu com uma bola de fogo de quase 10 quilômetros de diâmetro e uma nuvem em forma de cogumelo que subiu mais de 65 quilômetros na atmosfera. A cena era surreal. Com 50 megatons de poder explosivo — mais de 3.300 vezes a bomba de Hiroshima —, a Bomba Tsar se tornou o maior símbolo da insanidade nuclear.

Mas poderia ter sido muito pior.

O despertar de uma nova era

Com os bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki, em agosto de 1945, o mundo mudou de forma irreversível. Aquelas bombas — de 16 e 21 quilotons, respectivamente — marcaram o início de uma era de poder destrutivo sem precedentes. No entanto, apesar de sua força devastadora, elas foram apenas o primeiro passo em uma escalada tecnológica ainda mais sombria.

O que viria a seguir ultrapassaria qualquer imaginação, por mais ousada que fosse. A bomba mais potente já detonada foi justamente a Tsar soviética, com 50 megatons — embora seu projeto original previsse o dobro disso: 100 megatons.

O mais perturbador? Aquilo ainda não era o limite. Em segredo, os Estados Unidos já haviam começado a planejar algo ainda mais colossal.

O conceito de "super"

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