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Criador do site bolsonaro.com.br vai depor à Polícia Federal em outubro

Inquérito foi um pedido do ministro da Justiça, Anderson Torres, que chamou o site de "um ataque direto e grosseiro" a Bolsonaro

27 set 2022 - 16h48
(atualizado às 16h49)
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Página com URL bolsonaro.com.br mostra artes e montagens críticas ao presidente Jair Bolsonaro
Página com URL bolsonaro.com.br mostra artes e montagens críticas ao presidente Jair Bolsonaro
Foto: Reprodução

Gabriel Baggio Thomaz, responsável por uma página contra o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro na URL bolsonaro.com.br, terá que depor à Polícia Federal em 14 de outubro, segundo informou seu advogado, Guilherme Lucchesi, a Byte nesta terça-feira (27).

Quando o site foi ao ar, havia uma ilustração de Jair Bolsonaro caracterizado como o ditador Adolf Hitler, fazendo a saudação nazista em frente a bois e vacas. O portal também trazia inúmeros links para reportagens jornalísticas sobre ações do governo, além de textos críticos.

A página viralizou no final de agosto, mas foi retirada do ar por ordem do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Segundo o site Valor, a ministra do TSE Cármen Lúcia atendeu a um pedido da coligação Bolsonaro para derrubar o conteúdo, sob o argumento de ser propaganda eleitoral irregular e negativa.

Thomaz é empresário, e o inquérito contra ele foi um pedido do ministro da Justiça, Anderson Torres, que no Twitter chamou o site de "um ataque direto e grosseiro" contra Bolsonaro.

"É um procedimento previsto em lei, pois crimes contra a honra do presidente só podem prosseguir quando há inquisição do ministro. Mas o que me chamou a atenção neste caso é que o inquérito está sendo conduzido por uma unidade de contra-inteligência da Polícia Federal. Isso nos soou como algo fora do comum", diz Lucchesi.

O advogado também diz que todo o conteúdo do site se baseou em reportagens da imprensa. "No entendimento do meu cliente, ele estava exercendo apenas seu direito de livre expressão e crítica. Ninguém está acima de receber críticas, principalmente quem ocupa cargos públicos."

A reportagem tentou contato com o gabinete da presidência por telefone e e-mail para comentar o caso, mas não obteve êxito. Esta notícia será atualizada se houver o retorno.

Fonte: Redação Byte
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