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Como funcionam os marcapassos?

Saiba mais sobre esses aparelhos que ajudam a salvar vidas corrigindo os batimentos do coração

18 nov 2022 - 05h00
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Marcapasso mede apenas alguns centímetros e é composto por eletrodos
Marcapasso mede apenas alguns centímetros e é composto por eletrodos
Foto: Steven Fruitsmaak / Wikimedia Commons

Criados para problemas do coração, os marcapassos são importantíssimos na história da medicina e ajudam profissionais a captarem os sinais de que o órgão vai bem ou não, ajustando possíveis irregularidades. 

Basicamente, os marcapassos são pequenos aparelhos que funcionam como “antenas” transmitindo o que está acontecendo diretamente do nosso coração. Mas eles também ajustam o ritmo dos batimentos, tanto no caso das taquicardias — caracterizadas pelo aumento da frequência cardíaca — , quanto das bradiarritmias — que diminuem o ritmo cardíaco.

Normalmente, os batimentos cardíacos variam entre 60 e 100 por minuto. Quando os valores estão muito abaixo ou acima desses padrões, pode haver algum problema associado. 

Eles também são capazes de sincronizar os batimentos cardíacos quando é identificada uma diferença no tempo de contração dos ventrículos direito e esquerdo – é o chamado dissincronismo dos ventrículos. Essa doença faz o coração perder potência e efetividade, características que são devolvidas com o uso dos marcapassos.

Como os marcapassos sincronizam o coração?

Os marcapassos são aparelhos compostos de um gerador de impulsos elétricos associado a um circuito eletrônico integrado, uma bateria e um, dois ou até três eletrodos — fios que geram o estímulo elétrico para o coração. 

Os marcapassos podem ser divididos pelas seguintes categorias:

  • Convencionais, indicados para pessoas com baixa frequência cardíaca. Por sua vez, se dividem em unicamerais — com um eletrodo e para quem não tem atividade contrátil do átrio — e bicamerais — quando têm dois eletrodos e são indicados para tratamento da doença do nó sinusal e para a maioria dos portadores de bloqueios cardíacos;
  • Ressincronizadores cardíacos, normalmente para os que possuem um tipo de bloqueio no coração chamado de ramo esquerdo, causado por miocardiopatia;
  • Cardiodesfibriladores implantáveis ou apenas desfibriladores, indicados normalmente para reverter paradas cardíacas.
Os marcapassos são compostos de: um gerador de impulsos elétricos associado a um circuito eletrônico integrado, uma bateria, e um, dois ou até três eletrodos
Os marcapassos são compostos de: um gerador de impulsos elétricos associado a um circuito eletrônico integrado, uma bateria, e um, dois ou até três eletrodos
Foto: Ali Hajiluyi / Unsplash

As baterias desses aparelhos duram em média cinco a 15 anos, porém a duração pode ser menor que isso e para trocá-la é preciso passar por uma pequena cirurgia local. 

São também os eletrodos que servem como “antenas”, tanto para captar os batimentos cardíacos quanto para informar ao marcapasso que o coração bateu. Sabendo disso, o marcapasso não precisa criar outro estímulo. Mas se ele não bater, o aparelho gera um estímulo elétrico que dá essa “ordem”.

Eles são colocados cirurgicamente junto do coração e aliviam sintomas de cansaço excessivo ou dificuldade para respirar, que acontecem quando o órgão não está batendo em uma frequência ideal. 

Podem ser temporários ou permanentes a depender da doença. No caso de alterações pontuais, costumam acompanhar o paciente por menos tempo. Mas se o caso é uma doença crônica, o marcapasso pode ser para o resto da vida do seu portador.

Fonte: Redação Byte
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