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Cientistas produzem diamantes em apenas 150 minutos

Uma nova técnica utiliza metais líquidos em alta temperatura para produzir diamantes em 2 horas e meia

29 abr 2024 - 15h15
(atualizado às 18h21)
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Pesquisadores do Instituto de Ciências Básicas da Coreia do Sul criaram um método para produzir diamantes sintéticos em apenas 150 minutos usando uma mistura de metais líquidos em alta temperatura. A equipe acredita que outros materiais podem ser incorporados para resultados ainda melhores.

Foto: MECO/Pixabay / Canaltech

Diamantes naturais levam bilhões de anos para se formar, graças às condições de extrema pressão e temperatura no subsolo do planeta. Mas métodos para produção de diamantes sintéticos têm sido utilizados há décadas, usando materiais como sulfeto de ferro fundido.

O problema é que esses métodos ainda necessitam de pressão similar àquela que produz os diamantes naturais (entre 5 e 6 Gigapascais). Além disso, era necessário uma "semente" de diamante natural.

Já o novo diamante se formou sob pressão da atmosfera padrão (1 atm, ou 0,000101325 Gigapascal) e sem nenhuma "semente". No entanto, a temperatura de 1.025°C foi necessária para transformar os metais líquidos (incluindo gálio, ferro, níquel e silício) em um filme de diamante sintético.

 Crescimento dos diamantes usando uma liga de metal líquido (Imagem: Reprodução/Institute for Basic Science)
Crescimento dos diamantes usando uma liga de metal líquido (Imagem: Reprodução/Institute for Basic Science)
Foto: Canaltech

Após o aquecimento, a mistura foi resfriada rapidamente enquanto era exposta a uma combinação de metano e hidrogênio, permitindo que os átomos de carbono do metano se dispersassem no metal derretido.

Os primeiros pequenos fragmentos de cristais de diamante foram produzidos em apenas 15 minutos. Após duas horas e meia de exposição, os cientistas obtiveram um filme contínuo de diamante.

Utilizados em processos industriais para fabricação de eletrônicos, por exemplo, os diamantes sintéticos podem se tornar ainda mais fáceis de se produzir com a nova técnica.

A pesquisa foi publicada na Nature.

Fonte: Nature, Institute for Basic Science

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