Zoológico israelense comemora chegada de bebê orangotango
12 ago2010 - 11h48
(atualizado às 13h44)
Compartilhar
Um zoológico israelense comemorou a chegada de seu primeiro bebê orangotango em 10 anos, filho de um macho de 42 anos que desprezou duas jovens primatas europeias para cruzar com uma fêmea de sua idade, informaram os tratadores nesta quinta-feira.
Aos 41 anos, a fêmea Rachael teve um belo filhote, ainda sem nome
Foto: AFP
"Estamos muito felizes por isto ter acontecido aqui, pois o último foi há 10 anos, e porque a mãe é Rachael", disse Sagit Horowitz, porta-voz do Ramat Gan Zoo, perto de Tel Aviv.
Aos 41 anos, os tratadores pensavam que Rachael estava velha demais para engravidar, e se preocupavam com a saúde do pai, Mooshon, que já sofreu dois derrames. O novo membro da família - um macho - ainda não recebeu um nome.
O zoológico de Ramat Gan tentava obter um bebê orangotango há anos, e havia trazido duas fêmeas jovens de um zoo alemão. Segundo Horowitz, no entanto, Mooshon preferiu a fêmea mais velha.
Mooshon e Rachael são orangotangos de Sumatra, espécie criticamente ameaçada de extinção, com menos de 7,3 mil indivíduos, de acordo com a International Union for the Conservation of Nature (IUCN).
Segundo pesquisadores, fóssil indica que o último ancestral comum a macacos e seres humanos viveu, provavelmente, entre 28 e 24 milhões de anos atrás
Foto: Divulgação
Um crânio parcial da espécie, até agora desconhecida, foi encontrado no oeste da Arábia Saudita
Foto: Divulgação
Até agora, a análise baseada em genomas situava a separação entre os hominóides - que incluem símios e seres humanos - e os cercopitecóides, ou os chamados macacos do Velho Mundo, de 35 a 30 milhões de anos atrás
Foto: Divulgação
Os traços característicos indicam que o ancestral comum dos macacos, símios e seres humanos - chamado catarrino - existiu num galho acima da árvore evolutiva do que sugeria o enfoque genético
Foto: Divulgação
"A mudança na idade não muda a forma como pensamos as origens do ser humano", explicou o principal cientista do estudo, William Sanders, professor da Universidade de Michigan. "Mas nos ajuda a reduzir o período de tempo em que surgiu o grupo que finalmente produziu seres humanos e seus ancestrais diretos. Agora, podemos buscar neste período de 28 a 24 milhões de anos", destacou
Foto: Divulgação
Outro detalhe revelador - o lóbulo da orelha - revelou aos paleontólogos que sua histórica descoberta viveu justamente antes da separação genética entre o macaco e o homem. "O Saadanius partilha a maior parte de seus traços com os catarrinos arcaicos, e não mostra nenhum dos traços avançados característicos dos símios ou dos macacos do Velho Mundo", explicou
Foto: Divulgação
Compartilhar
Publicidade
Todos os direitos de reprodução e representação reservados.