Script = https://s1.trrsf.com/update-1765224309/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Transplante de células-tronco pode controlar esclerose

2 fev 2009 - 09h13
(atualizado às 09h14)
Compartilhar

Transplantes de células-tronco podem controlar e até reverter os sintomas de esclerose múltipla (EM) em pacientes que estiverem em um estágio inicial da doença, afirma um pequeno estudo publicado na revista científica The Lancet Neurology.

Nenhum dos 21 adultos com recaídas de EM, que tinham transplantadas células-tronco de sua própria medula óssea, pioraram em três anos. E, ao menos, 81% melhoraram um ponto na escala de incapacidade neurológica, informou a revista.

Outros testes estão sendo planejados, e especialistas do Reino Unido chamaram esse trabalho de "estimulador".

A esclerose múltipla é uma doença auto-imune que afeta cerca de 85 mil pessoas no Reino Unido.

Paralisia

O mal é causado por um defeito no sistema imune do corpo, que implica danos aos nervos que podem levar a sintomas, como visão turva, perda de equilíbrio e paralisia.

"As células-tronco estão mostrando cada vez mais potencial em tratamentos de EM. O desafio que enfrentamos agora é provar sua eficácia em testes envolvendo um grande número de pessoas" declarou Doug Brown, da Multiple Sclerosis Society.

Primeiro, a doença causa principalmente sintomas intermitentes que são parcialmente reversíveis. No período em torno de 10 a 15 anos após o início, a maioria dos pacientes desenvolve a esclerose múltipla progressiva secundária, com gradual, mas irreversível, dano neurológico.

Não é a primeira vez que esse tratamento com transplante de células-tronco foi testado em pessoas com EM, mas não havia obtido grande sucesso.

Os pesquisadores da Northwestern University School of Medicine, em Chicago, disseram que a maioria desses outros estudos tinha testado o transplante em pessoas com esclerose múltipla progressiva secundária em que o dano já havia ocorrido.

Nesse último estudo, os pesquisadores coletaram células-tronco sanguíneas da medula óssea dos próprios pacientes, que receberam medicamentos para remover as células imunológicas ou linfócitos responsáveis por atacar o sistema nervoso nos casos de EM. As células-tronco foram então reinjetadas nos pacientes, "resetando" o sistema imunológico.

Jornal do Brasil Jornal do Brasil
Compartilhar
TAGS
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra