Nasa: cometa 'apocalíptico' se fragmentou e está insignificante
26 out2011 - 15h23
(atualizado às 15h33)
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As últimas observações do cometa Elenin feitas pena Nasa - a agência espacial americana - indicam que a pedra de gelo se fragmentou em pedaços menores que são ainda menos significantes, anunciou a agência na terça-feira. A nuvem formada pelos restos do Elenin continuará o caminho original previsto através do Sistema Solar. Após isso, levará 12 mil anos para que vejamos novamente o cometa - ou o que sobrou dele.
Câmera da sonda Cassini, da Nasa, capta uma visão de tempestade através da atmosfera no hemisfério norte de Saturno. Esta tempestade é a maior e mais intensa observada em Saturno pela nave espacial Cassini durante a missão
O cometa foi descoberto em dezembro pelo astrônomo russo Leonid Elenin, da cidade de Lyubertsy. Desde então, Elenin (também conhecido pelo nome astronômico C/2010 X1) ficou conhecido na internet devido a especulações que diziam que a pedra de gelo seria responsável por desastres no nosso planeta - até terremotos - por causa do efeito gravitacional que ele exerceria. Os principais boatos foram refutados pela Nasa (leia mais aqui).
O cometa passou "próximo" à Terra em 16 de outubro e não fez nenhum estrago. "Elenin fez o que os novos cometas que passam próximos ao Sol fazem em 2% das vezes: ele quebrou", diz Don Yeomans, do Programa de Objetos Próximos à Terra, da Nasa. Antes de se fragmentar, o cometa tinha cerca de 2 km de poeira e gelo.
Voando sobre o lado escuro dos anéis de Saturno, a Cassini capta o brilho deste planeta, representado em tons brilhantes de azul, safira e verde. Este mosaico de cores falsas foi criado a partir de 25 imagens tiradas pelo espectrômetro da Cassini ao longo de 13 horas e captura o planeta em condições noturnas e diurnas
Foto: Nasa / Divulgação
Câmera da sonda Cassini, da Nasa, capta uma visão de tempestade através da atmosfera no hemisfério norte de Saturno. Esta tempestade é a maior e mais intensa observada em Saturno pela nave espacial Cassini durante a missão
Foto: Nasa / Divulgação
Nesta imagem, a sonda Cassini capta, dentro dos anéis de Saturno, Prometeu, um pequeno satélite natural em formato de batata, enquanto Mimas, uma das menores luas arrendodadas deste planeta, orbita fora dos anéis
Foto: Nasa / Divulgação
Nesta imagem, os anéis de Saturno parecem atravessar a maior lua do planeta, Titã. A missão da sonda espacial Cassini-Huygens é um projeto cooperativo entre a Nasa, a Agência Espacial Europeia e a Agência Espacial Italiana
Foto: Nasa / Divulgação
Estas imagens em falsas cores da sonda espacial Cassini mostra um dia na vida de uma enorme tempestade, que se desenvolveu a partir de uma pequena mancha 12 semanas mais cedo no norte de Saturno. Estas cores falsas mostram nuvens a altitudes diferentes. Nuvens que aparecem em azul são as mais elevadas e são semitransparentes; as amarelas e brancas são nuvens opticamente espessas em altas altitudes; as verdes são nuvens intermediárias; e as vermelhas e marrons são nuvens a baixa altitude
Foto: Nasa / Divulgação
A sonda espacial Cassini registra três das luas de Saturno no lado escuro do planeta. Saturno está presente no lado esquerdo desta imagem, mas é muito escuro para vê-lo. Réia (1528 km ou 949 milhas de diâmetro) é o satélite mais próximo de Cassini, aparecendo no centro da imagem. Encelado (504 km ou 313 milhas de diâmetro) é o que aparece à direita de Réia e Dione (1123 km ou 698 milhas de diâmetro) aparece à esquerda de Réia, parcialmente encoberto por Saturno
Foto: Nasa / Divulgação
Esta visão de Hipérion, em cores falsas, uma das luas de Saturno, revela detalhes nítidos da superfície do satélite. Diferenças de cor podem representar diferenças na composição de materiais de superfície. Hipérion tem uma tonalidade avermelhada quando visto na cor natural
Foto: Nasa / Divulgação
Imagem ultravioleta dos anéis de Saturno indica que há mais gelo na parte exterior dos anéis do que na parte interna, sugerindo as origens dos anéis e sua evolução. Imagens tiradas durante a inserção orbital da nave espacial Cassini mostra uma variação de composição dos anéis
Foto: Nasa / Divulgação
Rodeado de neblina estratosférica, de cor lilás, Titã aparece como uma esfera suavemente brilhante nesta imagem colorida captada um dia após o primeiro voo rasante da Cassini à lua, em 2 de julho de 2004
Foto: Nasa / Divulgação
Considerada uma das vistas mais bonitas do sistema solar, esta imagem mostra Saturno suavemente coberto pelas sombras de seus anéis
Foto: Nasa / Divulgação
Saturno com seus anéis de gelo. Este mosaico de cor natural foi adquirido pela sonda Cassini, uma vez que subiu 39º acima do lado não iluminado dos anéis
Foto: Nasa / Divulgação
A sonda espacial Cassini captura o gigante Saturno, registrando até desconhecidos anéis fracos. Esta vista panorâmica foi criada pela combinação de um total de 165 imagens tomadas pela câmera grande angular da sonda, ao longo de quase três horas, no dia 15 de setembro de 2006
Foto: Nasa / Divulgação
Exibição da cor natural do planeta Saturno em imagem tirada durante a aproximação da sonda espacial Cassini
Foto: Nasa / Divulgação
A sonda espacial Cassini captura detalhes do terreno fraturado que cobre o hemisfério oculto do satélite Dione
Foto: Nasa / Divulgação
A nave espacial Cassini conseguiu capturar esta visão da pequena lua Helena, durante um sobrevoo, em 3 de março de 2010. A atmosfera de Saturno compõe o pano de fundo dessa composição
Foto: Nasa / Divulgação
A imagem mostra um quarteto de luas de Saturno em uma fatia dos anéis deste planeta. Da esquerda para a direita aparecem Epimeteu (113 km ou 70 milhas de diâmetro), Janus (179 km ou 111 milhas de diâmetro), Prometeu (86 km ou 53 milhas de diâmetro) e Atlas (30 km ou 19 milhas de diâmetro)
Foto: Nasa / Divulgação
Imagem do hemisfério oculto de Dione, uma das luas de Saturno, vista da sonda espacial Cassini, em janeiro de 2010
Foto: Nasa / Divulgação
As imagens mostram a lua Mimas. A da direita mostra os novos dados mapeados em cima de luz visível. A ideia é ilustrar o padrão inesperado de temperaturas diurnas encontradas na pequena lua de Saturno
Foto: Nasa / Divulgação
A imagem mostra uma formação chamada Odisseu, que se estende por uma grande proporção na extensão norte de Tébis. A cratera Odisseu tem 450 km ou 280 milhas
Foto: Nasa / Divulgação
Estas duas imagens de Iápeto (ou Jápeto) revela a dicotomia sobre a superfície desta peculiar lua de Saturno. O painel da esquerda mostra o hemisfério da frente e o da direita mostra o lado de trás da lua. Enquanto latitudes baixas e médias do lado da frente apresentam superfície escura, o lado de trás apresenta-se claro e brilhante
Foto: Nasa / Divulgação
Vista do sul da grande fenda de Tébis - Ithaca Chasma. A imagem foi tirada em luz verde visível com a sonda espacial Cassini, em 10 de maio de 2008
Foto: Nasa / Divulgação
A imagem, com falsa cor, mostra os anéis de Saturno e o hemisfério sul, e foi construída a partir de 65 observações individuais realizadas pela sonda espacial Cassini
Foto: Nasa / Divulgação
Esta imagem da sonda espacial foi usada pelos cientistas para ajudá-los a identificar os locais onde jorravam partículas de gelo, vapor d'água e compostos orgânicos na superfície da lua Encélado
Foto: Nasa / Divulgação
Imagem da lua Prometeu depois de ter sido perturbado pelo anel F do planeta, continuando em sua órbita
Foto: Nasa / Divulgação
O satélite de Saturno Pandora próximo aos anéis do planeta
Foto: Nasa / Divulgação
Anéis de Saturno, constituídos principalmente de gelo, brilham na luz solar e refletem sua luminosidade
Foto: Nasa / Divulgação
A imagem revela a aurora e a atmosfera de Saturno vista em dois diferentes comprimentos de onda de luz infravermelha, capturada pela sonda espacial Cassini. Partículas energéticas colidem com a atmosfera superior e causam a aurora, em cor azul
Foto: Nasa / Divulgação
Esta é a imagem da superfície de Encélado, um dos satélites de Saturno. A visão apresenta uma geologia complexa com falhas na superfície, dobras e crateras
Foto: Nasa / Divulgação
A imagem mostra os anéis de Saturno, que brilham em contato com a luz do Sol
Foto: Nasa / Divulgação
Falésias e montanhas caracterizam a estrutura de Tébis, uma das luas de Saturno
Foto: Nasa / Divulgação
Esta visão da estrutura atmosférica do Titã foi criada a partir de imagens tiradas durante um breve período, foram processadas para melhorar detalhes finos e, em seguida, foram combinadas. As imagens foram tiradas em luz visível com a nave espacial Cassini, em janeiro de 2006
Foto: Nasa / Divulgação
Esta imagem dos anéis de Saturno, em falsa cor, foi feita pela combinação de dados a partir de imagem ultravioleta da sonda espacial Cassini. Os cientistas observavam o brilho de uma estrela passando entre os anéis
Foto: Nasa / Divulgação
Close do satélite Pandora mostra que ele tem crateras formadas por impactos de objetos que parecem ser cobertos por escombros, um processo que, provavelmente, acontece rapidamente, em uma perspectiva geológica
Foto: Nasa / Divulgação
Os três mosaicos desta imagem foram compostos a partir de dados capturados pela Cassini durante as últimas três vezes que a sonda sobrevoou Titã, em 28 de outubro de 2005 (esq.), 26 de dezembro de 2005 (centro), e 15 de janeiro de 2006 (dir.)
Foto: Nasa / Divulgação
Os anéis de Saturno atravessam a cena, na qual aparece a luminosa lua Titã. Abaixo dos anéis pode ser observada a pequena lua Encélado
Foto: Nasa / Divulgação
A lua mais brilhante do Sistema Solar, Encélado, é contrastada com Titã, apresentada em dourado escuro. Ambos os satélites são, em graus variados, geologicamente ativos
Foto: Nasa / Divulgação
Um mosaico de nove imagens processadas identifica detalhes da lua Titã. Variações de brilho em toda a superfície e nuvens brilhantes perto do polo sul são facilmente visíveis
Foto: Nasa / Divulgação
As imagens, em cor falsa, mostram nuvens cobrindo parte da lua Titã (em amarelo)
Foto: Nasa / Divulgação
As imagens compostas em falsa cor mostram as luzes do sul de Saturno, a partir de dados obtidos pela sonda espacial Cassini. Nesta imagem, a emissão da aurora é mostrada em verde. Auroras são fenômenos observados após o afunilamento de partículas carregadas, oriundas do espaço, no campo magnético dos planetas por meio dos polos
Foto: Nasa / Divulgação
A imagem detalha as estruturas verticais, entre os principais anéis de Saturno, a partir da borda do anel B
Foto: Nasa / Divulgação
O mosaico, em falsa cor, detalha a superfície de Encélado, uma das luas de Saturno
Foto: Nasa / Divulgação
Essa visão de cores quase reais revela a superfície colorida e intrigante da lua Iapetus. O uso da cor em Iapetus é particularmente útil para discriminar as sombras (que aparecem em preto) do terreno intrinsecamente escuro (aparece em marrom)
Foto: Nasa / Divulgação
Imagem dos anéis de Saturno. A sonda espacial Cassini realizou a primeiro rádio ocultação de observação dos anéis em 3 de maio de 2005
Foto: Nasa / Divulgação
O mapeamento visual e infravermelho da sonda espacial Cassini revela o que rodeia o pólo norte de Saturno. Esta imagem é uma das primeiras imagens claras obtidas da região polar norte do planeta
Foto: Nasa / Divulgação
Imagem do hemisfério oculto da lua de Saturno Réia, visto aqui na cor natural. A aparência de Réia é semelhante a de Dione, outro satélite natural de Saturno
Foto: Nasa / Divulgação
Esta imagem, em cor falsa, mostra duas ondas de densidade no anel A de Saturno. Áreas brilhantes indicam as regiões mais densas dos anéis. As faixas brilhantes na parte esquerda da imagem são os "picos" de uma onda de densidade causada pela agitação gravitacional dos anéis por uma das luas do planeta
Foto: Nasa / Divulgação
A sonda Cassini capturou uma série de imagens de alta resolução da pequena lua Febe, seis das quais foram colocadas juntas para criar este mosaico. Febe apresenta uma variação incomum sobre o brilho de sua superfície devido à existência de algumas encostas da cratera e pisos de material brilhante
Foto: Nasa / Divulgação
Imagens obtidas durante a inserção orbital da nave espacial Cassini mostram uma variação de composição definida dentro dos anéis de Saturno. Esta imagem mostra, da esquerda para a direita, a parte exterior do anel C e a parte interna do anel B
Foto: Nasa / Divulgação
As duas imagens, lado a lado, mostram a tempestade elétrica mais longa observada em Saturno pela sonda espacial Cassini
Foto: Nasa / Divulgação
A imagem, em cor falsa, mostra as variações do terreno da lua Mimas, especialmente o contraste entre os materiais azuis em torno da cratera Herschel (130 km de largura) e o tom esverdeado em terrenos mais antigos
