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Espaço

Serviço de Meteorologia britânico fará 'previsões do tempo no espaço'

Vivemos uma fase de atividade intensa do Sol, que atinge seu ápice a cada 11 anos, quando as emissões solares se tornam mais intensas

26 dez 2013 - 16h14
(atualizado às 16h45)
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A erupção de um filamento magnético de material solar rompeu a relativa tranquilidade do Sol em um "cânion de fogo". O filamento, com 321 mil quilômetros de extensão, rasgou a atmosfera do Sol - a corona - , deixando para trás o imenso "cânion" da imagem. Na realidade, o Sol não é feito de fogo, mas de plasma: partículas tão quentes que seus elétrons foram fervidos, criando um gás carregado que está entrelaçado com campos magnéticos
A erupção de um filamento magnético de material solar rompeu a relativa tranquilidade do Sol em um "cânion de fogo". O filamento, com 321 mil quilômetros de extensão, rasgou a atmosfera do Sol - a corona - , deixando para trás o imenso "cânion" da imagem. Na realidade, o Sol não é feito de fogo, mas de plasma: partículas tão quentes que seus elétrons foram fervidos, criando um gás carregado que está entrelaçado com campos magnéticos
Foto: NASA/Solar Dynamics Observatory / Divulgação

O Met Office, Serviço Nacional de Meteorologia do Reino Unido, começará a oferecer previsões diárias do tempo no espaço. O serviço, que funcionará 24 horas, pretender ajudar empresas e departamentos governamentais a saber com antecedência sobre tempestades solares que podem interromper o funcionamento de satélites, comunicações por rádio e redes elétricas.

A primeira previsão deve acontecer por volta de março ou abril de 2014, durante a primavera no hemisfério norte. O Departamento de Negócios do governo britânico irá financiar o projeto com 4,6 milhões de libras (R$ 17,7 milhões) durante os próximos três anos.

O Met Office pretende desenvolver melhores maneiras de prever o tempo no espaço em colaboração com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês).

Tempestades solares

As "condições de tempo" no espaço são determinadas por partículas energéticas do Sol. Proeminências solares (espécie de labaredas que se destacam da superfície do Sol) e erupções na atmosfera solar - conhecidas como ejeções de massa coronal - são fontes poderosas de tempestades solares potencialmente destrutivas.

Elas tem o potencial de prejudicar componentes sensíveis de satélites e induzir sobrecargas elétricas que são fortes o suficiente para derrubar redes de distribuição de energia na Terra. Um grande blecaute em Québec, no Canadá, em 1989, foi atribuído a uma tempestade solar.

A atividade do Sol atinge seu ápice a cada 11 anos, quando as emissões solares se tornam mais intensas. A estrela está atualmente em uma dessas fases.

"A ciência do tempo espacial é relativamente pouco desenvolvida, mas o conhecimento sobre ela está aumentando rapidamente", disse Mark Gibbs, chefe da divisão de tempo espacial no Met Office.

O projeto do órgão, segundo ele, pretende "acelerar o desenvolvimento de melhores modelos do clima no espaço e de sistemas de previsão que tornem mais eficiente o uso dos dados sobre o tempo espacial".

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