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Meteoro iluminou o céu do sul e sudeste do Brasil nesta terça (5)

O objeto foi observado em cidades de São Paulo, Paraná e Minas Gerais; dados preliminares indicam o meteoro estava se movendo a mais de 110 mil km/h

6 jul 2022 - 21h11
(atualizado em 7/7/2022 às 10h58)
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Um meteoro brilhou no céu de diferentes cidades das regiões sul e sudeste do Brasil. A passagem do objeto foi registrada nesta terça-feira (5), por volta das 20h58, em Monte Castelo (SC), Patos de Minas (MG), na capital paulista e nas cidades Nhandeara, Pardinho e Canitar, em São Paulo.

Foto: Jocimar Justino de Souza / Canaltech

Análises preliminares conduzidas a partir do cruzamento dos dados das estações de monitoramento da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (BRAMON) sugerem que o meteoro surgiu inicialmente sobre o Paraná. Ele parece ter começado a brilhar na cidade de Cerro Azul, a uma altitude de aproximadamente 77 km. Apenas 2,5 segundos depois, o objeto desapareceu a cerca de 36 km de altitude, enquanto se movia a mais de 110 mil km/h.

Abaixo, você confere imagens da passagem do objeto:

Chamamos "meteoros" o rastro luminoso que partículas e rochas espaciais emitem quando atravessam a atmosfera da Terra. Normalmente, estas partículas não têm mais que alguns milímetros de extensão; como viajam pela atmosfera a velocidades extremamente altas, eles comprimem o ar à frente. Este, por sua vez, aquece o material.

Com isso, as camadas mais externas do objeto são vaporizadas; os átomos deste processo encontram moléculas atmosféricas próximas e criam um rastro ionizado, responsável pelo brilho dos meteoros. Este rastro brilhante costuma ter apenas 1 m de comprimento, mas dependendo da velocidade do meteoro, pode chegar a alguns quilômetros.

Já os meteoros extremamente brilhantes são chamados "bólidos". Eles costumam brilhar mais que Vênus, o segundo objeto mais brilhante no céu noturno, e podem explodir ou se romper antes de chegar ao solo. Alguns milhares de bólidos caem na Terra todos os anos, mas como a maioria aparece de dia ou em regiões de baixa densidade populacional, acabam passando despercebidos por nós.

Fonte: Jocimar Justino de Souza

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