Japonesa ispace revela pequeno rover que vai enviar à Lua em 2024
A ispace revelou uma imagem e novos detalhes do pequeno rover que quer enviar à Lua no ano que vem. A missão vai ser lançada por um foguete da SpaceX
A ispace, empresa japonesa, revelou as primeiras imagens do rover que vai enviar à Lua na Missão 2 em 2024 com um foguete Falcon 9, da SpaceX. A nova missão conta com elementos do Hakuto-R, lander que a empresa tentou pousar na superfície lunar durante o início do ano.
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O rover tem apenas 26 centímetros de altura, 31,5 cm de largura e 54 cm de comprimento. Ele pesa 5 kg e vai usar uma pá para coletar regolito lunar, que vai ser adquirido pela NASA. O material vai ser fotografado pela câmera HD do rover.
Today, our Founder & CEO Takeshi Hakamada unveiled the final design of our micro rover, which will be transported to the lunar surface by our #HAKUTO_R Mission 2 lander, named "RESILIENCE", reflecting the spirit of our motto to "Never Quit the Lunar Quest." (1/2) pic.twitter.com/pJIppoIsUZ
— ispace (@ispace_inc) November 16, 2023
Ele vai viajar à Lua no lander chamado Resilience, que vai levar cinco cargas úteis. No momento, um modelo de engenharia do rover está em desenvolvimento em Luxemburgo e vai passar por testes ambientais. Após esta etapa, começa o desenvolvimento do modelo de voo, que vai ser enviado ao Japão no ano que vem.
Pouso do lander Hakuto-R
Esta não é a primeira vez que a ispace vai tentar pousar uma espaçonave na Lua. No ano passado, a empresa lançou o lander Hakuto-R para tentar pousá-lo na cratera Atlas em abril. Contudo, os controladores da missão perderam o contato com a nave.
No fim, o Hakuto-R acabou se chocando com a superfície lunar durante a tentativa de pouso devido a um cálculo incorreto do seu computador de bordo. De acordo com a ispace, a borda de uma cratera lunar confundiu o sistema que determinou a altitude para a descida.
"Com base na análise final dos dados de voo do Hakuto-R, da Missão 1, melhorias vão ser incorporadas ao modelo de voo da Missão 2 para refletir validações de software necessárias, expansões da simulação do alcance de pouso e testes adicionais de sensores de pouso para aprimorar a precisão da missão", declarou a empresa.
Fonte: ispace
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