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Destaque da NASA: milhares de galáxias estão na foto astronômica do dia

O aglomerado de galáxias do Coma é o destaque da NASA hoje. Observá-lo é ver as milhares de galáxias ali, formadas por bilhões de estrelas

27 mar 2024 - 15h18
(atualizado às 18h30)
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Milhares de galáxias estão na foto destacada pela NASA nesta quarta-feira (27) no site Astronomy Picture of the Day. Elas fazem parte do Aglomerado de Coma, encontrado a mais de 300 milhões de anos-luz da Terra. 

Foto: Joe Hua / Canaltech

Este é um dos aglomerados de galáxias mais densos conhecidos, e a maior parte delas é do tipo elíptica; assim como a Via Láctea, cada uma destas galáxias guarda bilhões de estrelas. 

Aglomerado de galáxias do Coma (Imagem: Reprodução/Joe Hua)
Aglomerado de galáxias do Coma (Imagem: Reprodução/Joe Hua)
Foto: Canaltech

As galáxias do aglomerado estão organizadas de forma esférica. Se você pudesse atravessar tal esfera de um lado para o outro, iria embarcar em uma viagem que levaria pelo menos alguns milhões de anos.

O aglomerado galáctico fica na direção da constelação Coma Berenices, a Cabeleira de Berenice, e pode ser observado da Terra. Mas, para vê-lo, é preciso usar algum instrumento, como telescópios

Galáxias no aglomerado

Também chamado de Abell 1656, o Aglomerado de Coma tem galáxias elípticas formadas por estrelas extremamente antigas. Mais longe do centro do aglomerado, há galáxias do tipo espiral, repletas de gás que vai servir como ingrediente para a formação de estrelas.

Como o nome indica, aglomerados de galáxias como o do Coma são formados por galáxias individuais, gás quente e matéria escura. No Aglomerado de Coma, há gás quente e brilhante em raios X, sendo seis vezes mais massivo que todas as galáxias existentes por lá. 

Ao estudar o comportamento deste gás, cientistas descobriram que sua viscosidade (ou o quão "grudento" ele é) é mais baixa do que o esperado. Uma possível explicação para isso está nas irregularidades do campo magnético do aglomerado, que podem desviar as partículas eletricamente carregadas ali. 

Com o desvio, a distância pela qual as partículas podem percorrer livremente muda, o que altera a viscosidade do gás.

Fonte: APOD

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