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Destaque da NASA: espiral misteriosa no céu é foto astronômica do dia

O destaque da NASA nesta terça-feira (12) mostra uma espiral no céu da Islândia. O fenômeno pode parecer misterioso, mas tem explicação simples

12 mar 2024 - 15h03
(atualizado às 18h33)
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Uma espiral brilhante, registrada na Islândia, está na foto destacada pela NASA nesta terça-feira (12). Pode até parecer que a formação é algum tipo de objeto astronômico, como uma galáxia, mas na verdade foi formada pela pluma de exaustão de um foguete Falcon 9, da SpaceX

Quando a foto foi feita, o foguete tinha sido lançado em Cabo Canaveral, na Flórida. Conforme seguia ao espaço, o veículo queimou propelente e formou a estrutura, que acabou visível a uma longa distância de onde o lançamento tinha acontecido.

Pluma de exaustão de foguete Falcon 9 fotografada com smartphone (Imagem: Reprodução/Seung Hye Yang)
Pluma de exaustão de foguete Falcon 9 fotografada com smartphone (Imagem: Reprodução/Seung Hye Yang)
Foto: Canaltech

Os ventos no alto da atmosfera empurram os gases expelidos pelo foguete, deixando a pluma com formato espiral. Se você observar bem, vai perceber também que dá para ver estrelas e até uma aurora boreal na foto.

O brilho desta pluma de exaustão vem do chamado Efeito Crepúsculo, que acontece quando um objeto está alto o suficiente no céu para ser iluminado pelo Sol se pondo. Para um observador no solo, já seria noite neste momento.  

Espiral no céu 

Esta não é a primeira vez que um foguete da SpaceX forma um fenômeno curioso no céu. Em 2022, moradores da Nova Zelândia registraram uma espiral parecida com a desta foto — e, apesar de ela ter rendido todo tipo de especulação, a espiral provavelmente foi formada pelo Falcon 9. 

Outro evento parecido aconteceu no Havaí, em 2023, quando uma espiral do tipo foi registrada pela câmera Subaru-Asahi Star, instalada no telescópio Subaru. Na ocasião, o cientista cidadão Scott Tilley observou que a posição da espiral correspondia àquela do foguete Falcon 9. 

Mas, afinal, como estas espirais são formadas? Tudo começa na separação dos estágios do Falcon 9: o primeiro se separa do segundo e começa a viagem de volta à Terra. Depois, o segundo estágio ativa seu motor para ir até a posição necessária para a liberação das suas cargas úteis, e descarta qualquer resto de combustível antes de reentrar na atmosfera.

Devido ao movimento rotativo, uma nuvem de cristais de combustível congelado surge com formato espiral. Muitas destas espirais são registradas sobre o oceano Pacífico, porque é ali que a maioria dos estágios dos Falcon 9 retornam para serem restaurados e reutilizados em outras missões.

Fonte: APOD

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