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ChatGPT afetará profissões com maior salário, diz criadora da IA

Profissões como matemáticos e jornalistas devem ter 100% de "exposição" às ferramentas de inteligência artificial

21 mar 2023 - 14h54
(atualizado às 15h32)
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ChatGPT pode expor profissões a automação
ChatGPT pode expor profissões a automação
Foto: Headway via Unsplash

Engenheiros da OpenAI, criadora do ChatGPT, publicaram um artigo analisando o impacto da ferramenta de inteligência artificial em diversas profissões e concluíram que empregos de maior renda potencialmente enfrentarão maior exposição à tecnologia.

O estudo, que teve colaboração de professores da Universidade da Pensivânia, nos EUA, ainda deve passar por uma revisão por pares, mas já indica quais setores serão mais afetados pela novidade.

Para chegar a um percentual de exposição, os cientistas consideraram se o sistema GPT, tecnologia por trás do ChatGPT, reduz o tempo necessário para uma pessoa realizar uma tarefa em pelo menos 50% do tempo. Com mais pessoas realizando mais tarefas mais rapidamente, tem-se o aumento da chance de automatização no setor.

Além de um impacto maior em cargos com maiores salários, o estudo também identificou que profissões como jornalista, designer, auditor, secretário, contador e matemático enfrentariam exposições de 100% à mudança.  Até mesmo cargos em mercados aquecidos, como engenheiro de blockchain, devem ter exposição superior a 95%.

O artigo ainda afirma que cerca de 80% da força de trabalho dos EUA pode ter ao menos 10% de seu trabalho afetado pelo sistema GPT, enquanto 19% dos trabalhadores podem enfrentar impactos de mais de 50%.

Segundo os autores, as descobertas sugerem que os modelos de IA "poderiam ter notáveis implicações econômicas, sociais e políticas".

Empresa do ChatGPT se diz preocupada com inteligência artificial

O CEO da OpenAI, Sam Altman, falou em entrevista à ABC News na quinta-feira passada (16) sobre os riscos da inteligência artificial para o mundo, destacando a importância de se ter cautela com os avanços da nova tecnologia.

"Temos que ter cuidado aqui", disse. "Eu acho que as pessoas deveriam ficar felizes que estamos um pouco assustados com isso".

Altman defendeu a necessidade de reguladores e a sociedade de maneira geral se envolverem com o ChatGPT e insistiu que o feedback é o que ajudará a frear possíveis consequências negativas que essa tecnologia pode ter.

Sobre preocupações no mercado de trabalho, ele advertiu que ferramentas como o ChatGPT, por ora, devem ser vistas como assistentes, ao invés de substitutos de trabalhadores.

"A criatividade humana é ilimitada e sempre encontramos novos empregos e novas coisas para fazer".

Fonte: Redação Byte
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