Brasil pode viver sem serviços de Google, Apple e Meta? Entenda
Em resposta ao tarifaço de Trump, governo Lula ameaça taxar big techs, mas especialistas dizem que rompimento é improvável
O tarifaço de 50% imposto por Donald Trump sobre produtos brasileiros abriu uma frente de atrito entre o Brasil e os EUA. Para responder à medida, o governo Lula avaliou taxar big techs como Google, Meta, Apple, Amazon e Microsoft, que foram citadas na própria carta de Trump sobre as tarifas. A ameaça, porém, levantou dúvidas: seria possível o Brasil viver sem os serviços dessas empresas?
De redes sociais como Instagram e WhatsApp a sistemas operacionais como o Android e serviços de nuvem da Amazon, a dependência brasileira vai muito além do lazer online. Segundo especialistas, plataformas americanas estão enraizadas na rotina digital e também na infraestrutura corporativa e de telecomunicações. Migrar para alternativas exigiria tempo, investimento e poderia gerar perdas bilionárias.
Mesmo improvável, a ameaça é estratégica. Para analistas, o Brasil tem poder de barganha por ser um dos maiores mercados digitais do mundo. O brasileiro passa, em média, 9 horas por dia conectado. O desafio não é romper com as big techs, mas discutir como regulá-las e evitar prejuízo. Para saber mais sobre os cenários possíveis e a visão dos especialistas, leia a matéria completa.