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AliExpress tem um problema de pirataria, segundo governo dos EUA

Empresa chinesa de comércio eletrônico entrou em radar de autoridades americanas por permitir a falsificação de marcas registradas

22 fev 2022 - 17h09
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Querida por muitos brasileiros, a AliExpress entrou em uma lista de "mercado notório para falsificação e pirataria", documento divulgado todos os anos pelo governo dos EUA. É a primeira vez que a empresa é incluída na Lista de Mercados com Má Fama (Notorious Market List, ou NML).

A lista atualmente é composta por 77 empresas, sendo 42 de comércio online e 35 comércio físico. Segundo o governo americano, a lista inclui nomes que facilitam a falsificação de marcas registradas ou pirataria de direitos autorais.

O objetivo da lista, segundo o governo, é conscientizar o público e ajudar a fiscalização do comércio. Segundo o relatório, a China ainda é uma das maiores fontes de produtos falsificados no mundo, e que esses produtos, incluindo aqueles com origem em Hong Kong, somaram 83% do valor de produtos apreendidos nos EUA em 2020.

Em nota enviada à reportagem, a AliExpress diz: "O AliExpress é um marketplace, ou seja, uma plataforma de tecnologia em que milhões de vendedores pelo mundo se conectam para oferecer seus produtos a nossos usuários. Mantemos uma rigorosa 'política de vendas' que, entre outras regras, proíbe totalmente o desrespeito à propriedade intelectual de marcas. Qualquer vendedor que fira esta política será punido e pode ser excluído de nossa plataforma".

A empresa afirmou também que os usuários podem denunciar, a qualquer momento, maus vendedores, bem como pedir ajuda à central de ajuda ao cliente para cancelar, trocar ou pedir o reembolso de uma compra que fira estas regras. A AliExpress concluiu dizendo que utiliza ferramentas de inteligência artificial para remover vendedores suspeitos.

Porém, a inclusão em uma lista de pirataria não é novidade para o Alibaba, proprietário do AliExpress. O Taobao, "loja irmã" do AliExpress, já aparecia na lista do governo americano. A diferença entre AliExpress e Taobao é que o primeira opera voltada para o mercado internacional, enquanto o segundo atende o mercado doméstico chinês.

Além da AliExpress, outro nome gigante da China debutou na lista. O WeChat, principal app de mensagens do país, também foi denunciado. A Tencent, dona do WeChat, disse que "discorda fortemente" da inclusão na lista, e que está disposta a ajudar a resolver o assunto.

Outros nomes chineses na lista são Baidu, DHGate e Pinduoduo.

Estadão
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