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Alibaba posiciona valor da IPO em meio à frenesi da Bolsa

As ações devem ser precificadas após o fechamento dos mercados nesta quinta-feira, às 17h do horário de Brasília

18 set 2014 - 10h17
(atualizado às 11h14)
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O Alibaba elevou a faixa de preço do IPO para entre US$ 66 a US$ 68 por ação devido à forte demanda
Foto: AP

O Alibaba está posicionado para vender cerca de US$ 22 bilhões (aproximadamente R$ 51 bilhões) em ações nesta quinta-feira, coroando duas semanas de apresentações do abertura de capital - do inglês Initial Public Offering ou IPO - que atraíram o frenético interesse de investidores em todo o mundo e no que pode ser a maior oferta pública inicial de ações já feita.

As ações devem ser precificadas após o fechamento dos mercados nesta quinta-feira, às 17h do horário de Brasília, iniciando a negociação na Bolsa de Nova York na sexta-feira sob o código "BABA".

Os investidores interessados no rápido crescimento da China e na evolução do setor de Internet, têm clamado por ações da companhia desde que executivos do alto escalão do Alibaba, incluindo o fundador e presidente-executivo do Conselho Jack Ma, iniciaram as apresentações na semana passada.

A companhia de comércio eletrônico chinesa, que responde por mais transações do que a Amazon e eBay combinados, elevou a faixa de preço do IPO para entre US$ 66 a US$ 68 por ação devido à forte demanda.

No máximo dessa faixa de preço, o IPO levantaria quase US$ 22 bilhões, mas se os subscritores exercerem a opção de vender mais ações, a estreia no mercado do Alibaba superará a listagem do Banco Agrícola da China em 2010, que obteve US$ 22,1 bilhões.

"Acreditamos que a faixa atual de preço de US$ 66 a US$ 68 subestima significativamente o potencial de crescimento de longo prazo da empresa", disse o analista Neil Doshi, da CRT Capital, em nota da equipe de análise em que iniciou a cobertura das ações com uma recomendação de "compra".

Do quitinete à Bolsa de NY

Desde a fundação da empresa, 15 anos atrás em um apartamento de um quarto, o Alibaba tornou-se responsável por quatro quintos de todo o comércio online realizado na China, a segunda maior economia do mundo.

A empresa chinesa também se ramificou em áreas como pagamentos eletrônicos e investimento financeiro. Sua complexa estrutura de governança do Alibaba e os investimentos externos de Jack Ma levantaram questões sobre potenciais conflitos de interesse e da capacidade de os investidores influenciarem a estratégia do Alibaba.

A companhia decidiu listar suas ações em Nova York depois de representantes da bolsa de Hong Kong terem rejeitado seu pedido para permitir que um pequeno grupo de membros da companhia nomeasse a maioria do Conselho.

A Hong Kong Exchanges e Clearing, que opera a bolsa, tem uma política contra empresas com múltiplas classes de ações com diferentes direitos de voto, mas agora está considerando o afrouxamento dessas regras.

O Alibaba planeja expandir seus negócios nos Estados Unidos e na Europa após o negócio. Mas nos Estados Unidos, pelo menos, a companhia não é amplamente conhecida: uma pesquisa da Ipsos constatou que 88% dos norte-americanos não tinham ouvido falar da empresa.

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