
O senador Paulo Souto (PFL-BA) vai apresentar um voto em separado, admitindo que seu colega Antônio Carlos Magalhães cometeu um delito, mas que não é o momento adequado no processo para se propor uma pena. A decisão foi tomada, há pouco, em reunião do PFL.
Não foi uma unanimidade dentro do partido. Alguns senadores acreditam que a falta de uma punição no voto de Paulo Souto funciona como um relatório alternativo e dificulta a aprovação dele pelo Conselho de Ética, que hoje votará o relatório do senador Saturnino Braga (PSB-RJ).
Mas os que defendem o voto em separado acreditam que um outro senador pode apresentar a proposta de pena mais branda que a cassação sugerida no relatório de Saturnino.
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