| ÚLTIMOS ACONTECIMENTOS |
| O senador José Roberto Arruda pediu desligamento do PSDB. A decisão foi anunciada pouco depois da resolução da bancada tucana. |
| A bancada do PSDB aprovou o pedido para expulsar o senador José Roberto Arruda do PSDB sob alegação de que o político desrespeitou quatro itens do regimento tucano: improbidade, falta de correção, atentado à linha programática do partido e quebra de ética e disciplina partidária |
| Ivar Alves Ferreira, marido da ex-diretora do Prodacen Regina Célia Borges, que quebrou o sigilo do painel eletrônico do Senado na votação da cassação do ex-senador Luiz Estevão, confirmou, nesta terça-feira (24), que o senador José Roberto Arruda (PSDB-DF) pediu a violação do sistema |
| Ferreira disse que dois disquetes foram usados na quebra do sistema do painel: um para gravar a lista de senadores que votaram, que foi apagada, e outro com o programa do painel alterado, que foi destruído |
| O Corregedor-Geral do Senado, Romeu Tuma (PFL-SP), disse que quer ver o equipamento onde o disquete com a lista de votos dos senadores foi copiada |
| Na segunda-feira (23), Arruda confirmou ter entregue a lista com os votos dos senadores ao então presidente do Senado Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) |
| Arruda disse ainda que Regina Célia Borges se precipitou ao copiar os votos registrados no painel eletrônico |
O analista de sistemas do Prodasen, Ivar Alves Ferreira, que depôs nesta tarde na Comissão de Ética do Senado, confirmou ao senador Romeu Tuma que o senador José Roberto Arruda (PSDB-DF) determinou que sua mulher, a ex-diretora do Prodacen Regina Célia Borges, violasse o sistema do painel eletrônico do Senado. O analista de sistemas contou que Regina foi à casa de Arruda entre 21h e 22h do dia 27 de junho do ano passado e que lá permaneceu por aproximadamente quarenta minutos. Segundo ele, Regina saiu muito abalada, e seu nervosismo era tal que chegou a temer por sua saúde. Sua mulher lhe contou então que Arruda ordenou a quebra do sigilo da votação dos senadores pela cassação de Luis Estevão.
Ferreira disse que foram utilizados dois disquetes no processo de fraude do painel de votação do Senado. Um disquete foi utilizado para gravar a lista e outro com o programa alterado. A lista foi apagada posteriormente e o disquete, reutilizado. Já o disco onde se copiou o programa foi destruído, embora Ivar não tenha dito como isso ocorreu.
Ivar Ferreira depôs uma segunda vez na Comissão de Ética, no final da tarde. Ele confirmou seu depoimento e de sua mulher.
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