O G10+ Favelas, bloco econômico que reúne as 10 maiores favelas do Brasil, dá mais um passo para diminuir o abismo entre o mercado financeiro e as comunidades do País. Depois de desembarcar em Wall Street, o grupo vai tocar o sino na bolsa brasileira, a B3, no dia 06 de dezembro. Em julho, o G10 fez o mesmo na Bolsa de Nova York, a Nyse.
Grupo busca investidores interessados no potencial das favelas
Embora simbólico, o ritual feito por empresas quando se listam nas bolsas de valores representa ainda mais para o G10+. De um lado, é sinônimo de investimento. O grupo busca investidores interessados no potencial bilionário das favelas brasileiras para combater o "embargo econômico" existente, segundo o presidente do G10, Gilson Rodrigues. Mas, sobretudo, voz. A despeito de tanta "fala ESG", sigla em inglês para boas práticas ambientais, sociais e de governança, a favela ainda tem de cavar o seu espaço.
O G10 rechaça o papel de "favela pedindo doação", mas vê toda ajuda como bem-vinda. A B3, por exemplo, doou um milhão de cestas básicas para serem distribuídas a moradores de comunidades em todo o Brasil sob o guarda-chuva da iniciativa.
Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 01/12/2022, às 16h38
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